Viva o youtube!
Ex-exus:
Chambaril:
Amp:
Cabruera:
Burro Morto:
Mombojó:
Saltos Ornamentais:
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Grito Rock: Segundo dia
Por: Raphael Pinteiro
Mesmo tendo que também tocar na segunda noite do Grito, a festa foi mais tranquila que na noite anterior. Alguns motivos:
1 - A internet, ao contrário da sexta que funcionava no pingadinho caindo o tempo inteiro, simplesmente não funcionou em momento nenhum. Isso me tranquilizou bastante, já que na noite anterior eu perdia mais de maia hora tentando postar um simples texto, o que me prendia ao computador e me deixava extremamente nervoso. Não rolou transmissão ao vivo, não rolou fotos e posts em tempo real, mas não rolou também um ataque de nervos da minha parte. Quem esteve lá na sexta pode conferir alguns gestos proferidos ao TIM WEB.
2 - Foi-se a noite do Mombojó. A banda do reino da alegria gerou muitos trabalhos e preocupações extras na sexta, como a exigência de uma casa exclusiva para a banda e equipe, aluguel de mesa de som específica (ainda que sub-utilizada), dois amps de guitarra exclusivos pra banda e necessidade de ter seus equipos montados desde antes dos primeiros shows. Sobre esse ponto, acho que cada um sabe - ou deveria saber - seu valor como banda/produto e adequar suas exigências. De longe, a maior surpresa do festival, o que não significa que isso seja positivo.
3 - Já sabíamos o que esperar e como remediar alguns problemas do dia anterior. A ansiedade estava contida no sábado, muitos pontos já haviam sido detectados e corrigidos a tempo pro segundo dia de shows.
4 - Tudo já estava montado e funcionando lindamente. Só tinha que desmontar tudo depois. Só...
À festa:
Abrindo a noite estávamos nós, da Nuda. Passamos o som sem problemas nem burocracias e já estávamos prontos pra começar. Queria deixar um agradecimento como banda à galera do som e do apoio - Lucas Filho, Mago Peu, Pipa, Jurim, Izidoro, Diogo, Carlinhos - por terem feito do palco do Grito Rock Porto de Galinhas o lugar onde tiramos o melhor som, contando todos os shows e ensaios da banda. E não foi só a Nuda que saiu satisfeita com a qualidade do que rolava lá. Não somos de sair nos gabando por aí aumentando números ou criando fantasias pros leitores, mas absolutamente todas as bandas que passaram pelo festival elogiaram demais a estrutura, o som e o apoio. Ponto pra nós, com todo orgulho e merecimento. Podem dizer que somos amostrados.
Talvez pelo fato do som estar um absurdo de maravilhoso (cabem muitos superlativos!) ou mesmo porque naquele momento em cima do palco sermos apenas Nuda e podermos dar uma mínima relaxada do stress do festival, talvez por já vermos uma boa quantidade de gente já no primeiro show, talvez pela energia da praia... O fato é que fizemos o melhor show da nossa carreira até agora. Falo tanto pela banda quanto pela reação de quem viu. Estreamos "Toque pra Calhetas" e ela foi um dos pontos mais animados do show, o que nos empolgou ainda mais com a estréia.
Saindo do palco, mal deu tempo de respirar e a galera do Coletivo Noize, de Natal, já veio fazer uma entrevista comigo. Em nome do Lumo gostaríamos de agradecer demais à força que os caras deram, vindo do RN pra cá pra fazer uma cobertura de vídeo e entrevistas, além, claro, da tal troca de tecnologias. Começa o show da Ggante Animal (SP) fiquei impressionado em ver como a banda cresceu com essa turnê pelo Nordeste. Depois, batendo um papo com os caras, percebi uma energia e verdade muito fortes. Continuando nessa garra e evolução, eles vão longe.
Depois do Gigante Animal começou aqueole que foi o mais animado show do festival. O Trio Pouca Chinfra e a Cozinha, com seus 13 integrantes, se expremeram com elegância no palco do Muru-Muru, destilando clássicos do samba e novas pérolas do trabalho autoral. Energia no seu estado máximo. Transe total numa baqueta batendo num pires. Espontaneidade latente. Assim o público delira... Samba do mais puro no Grito Rock. Ah, e ninguém reclamou disso!
Pra engrossar ainda mais o caldo do retetéu, Renegado (MG) provou no palco a razão dos tantos prêmios ganhos em 2008. Se teoricamente o hip-hop fica deslocado num festival dito - pelos outros - rock, em Porto a realidade foi muito mais cabeça aberta. E tomem mãozinhas no ar, e tome participação nos coros. Artista do mais alto nível, que veio investir no público do Nordeste. O cara sabe o que faz. E digo na boa: sortudos os que viram o show e mais ainda - como nós do Lumo - aqueles que conseguiram trocar uma idéia com o cara e sua equipe. Uma figura inteligentíssima, de humildade que contrasta com a qualidade de sua obra, um brother daqui pra frente. Salve Renegado!
Clima de praia, todo mundo sabe que não pode faltar duSouto. Antes de começarem a tocar, arrebentou uma corda do baixo, no que o baixista do Wado prontamente emprestou seu instrumento. Tudo resolvido, vamos curtir. Lembro de nessa hora ter ficado espantado com a energia da galera que estava lá. Não bastasse a movimentação intensa durante os shows, ninguém parava quando, nos intervalos, DJ Tremendo e DJ Cleyton Scheley colocavam suas black music motown ou mesmo Cumbias. Talvez tão interessante quanto o som fosse o contraste do tamanho do gigante Tremendo com o minguadinho Scheley. Somados ao excelente som dos dois, no sábado rolaram projeções das mais psicodélicas nas paredes do Muru-Muru. E teve gente que entrou mesmo no clima Woodstock.
Já amanhecendo e vendo a praia, Wado tocou para umas 40 pessoas MUITO interessadas no seu som. Impressionante a força do trabalho dessa galera! O pessoal esperou e viu um show forte, inspirado e profissionalíssimo, cantado a plenos pulmões e dançado a plenas canelas por todos. Uma cena realmente bonita de se ver.
Terminados os shows, só nos restou descer o equipamento por uma apertada escada, num sacrifício que nos tomou algumas horas do esperado descanso e algumas vértebras da dilacerada coluna. Todo mundo sujo, suado, exausto, sem nem conseguir pensar direito, só achando bom ter passado por tudo o que passou. Sem dúvida esse festival foi o maior aprendizado do Lumo Coletivo.
Mesmo tendo que também tocar na segunda noite do Grito, a festa foi mais tranquila que na noite anterior. Alguns motivos:
1 - A internet, ao contrário da sexta que funcionava no pingadinho caindo o tempo inteiro, simplesmente não funcionou em momento nenhum. Isso me tranquilizou bastante, já que na noite anterior eu perdia mais de maia hora tentando postar um simples texto, o que me prendia ao computador e me deixava extremamente nervoso. Não rolou transmissão ao vivo, não rolou fotos e posts em tempo real, mas não rolou também um ataque de nervos da minha parte. Quem esteve lá na sexta pode conferir alguns gestos proferidos ao TIM WEB.
2 - Foi-se a noite do Mombojó. A banda do reino da alegria gerou muitos trabalhos e preocupações extras na sexta, como a exigência de uma casa exclusiva para a banda e equipe, aluguel de mesa de som específica (ainda que sub-utilizada), dois amps de guitarra exclusivos pra banda e necessidade de ter seus equipos montados desde antes dos primeiros shows. Sobre esse ponto, acho que cada um sabe - ou deveria saber - seu valor como banda/produto e adequar suas exigências. De longe, a maior surpresa do festival, o que não significa que isso seja positivo.
3 - Já sabíamos o que esperar e como remediar alguns problemas do dia anterior. A ansiedade estava contida no sábado, muitos pontos já haviam sido detectados e corrigidos a tempo pro segundo dia de shows.
4 - Tudo já estava montado e funcionando lindamente. Só tinha que desmontar tudo depois. Só...
À festa:
Abrindo a noite estávamos nós, da Nuda. Passamos o som sem problemas nem burocracias e já estávamos prontos pra começar. Queria deixar um agradecimento como banda à galera do som e do apoio - Lucas Filho, Mago Peu, Pipa, Jurim, Izidoro, Diogo, Carlinhos - por terem feito do palco do Grito Rock Porto de Galinhas o lugar onde tiramos o melhor som, contando todos os shows e ensaios da banda. E não foi só a Nuda que saiu satisfeita com a qualidade do que rolava lá. Não somos de sair nos gabando por aí aumentando números ou criando fantasias pros leitores, mas absolutamente todas as bandas que passaram pelo festival elogiaram demais a estrutura, o som e o apoio. Ponto pra nós, com todo orgulho e merecimento. Podem dizer que somos amostrados.
Talvez pelo fato do som estar um absurdo de maravilhoso (cabem muitos superlativos!) ou mesmo porque naquele momento em cima do palco sermos apenas Nuda e podermos dar uma mínima relaxada do stress do festival, talvez por já vermos uma boa quantidade de gente já no primeiro show, talvez pela energia da praia... O fato é que fizemos o melhor show da nossa carreira até agora. Falo tanto pela banda quanto pela reação de quem viu. Estreamos "Toque pra Calhetas" e ela foi um dos pontos mais animados do show, o que nos empolgou ainda mais com a estréia.
Saindo do palco, mal deu tempo de respirar e a galera do Coletivo Noize, de Natal, já veio fazer uma entrevista comigo. Em nome do Lumo gostaríamos de agradecer demais à força que os caras deram, vindo do RN pra cá pra fazer uma cobertura de vídeo e entrevistas, além, claro, da tal troca de tecnologias. Começa o show da Ggante Animal (SP) fiquei impressionado em ver como a banda cresceu com essa turnê pelo Nordeste. Depois, batendo um papo com os caras, percebi uma energia e verdade muito fortes. Continuando nessa garra e evolução, eles vão longe.
Depois do Gigante Animal começou aqueole que foi o mais animado show do festival. O Trio Pouca Chinfra e a Cozinha, com seus 13 integrantes, se expremeram com elegância no palco do Muru-Muru, destilando clássicos do samba e novas pérolas do trabalho autoral. Energia no seu estado máximo. Transe total numa baqueta batendo num pires. Espontaneidade latente. Assim o público delira... Samba do mais puro no Grito Rock. Ah, e ninguém reclamou disso!
Pra engrossar ainda mais o caldo do retetéu, Renegado (MG) provou no palco a razão dos tantos prêmios ganhos em 2008. Se teoricamente o hip-hop fica deslocado num festival dito - pelos outros - rock, em Porto a realidade foi muito mais cabeça aberta. E tomem mãozinhas no ar, e tome participação nos coros. Artista do mais alto nível, que veio investir no público do Nordeste. O cara sabe o que faz. E digo na boa: sortudos os que viram o show e mais ainda - como nós do Lumo - aqueles que conseguiram trocar uma idéia com o cara e sua equipe. Uma figura inteligentíssima, de humildade que contrasta com a qualidade de sua obra, um brother daqui pra frente. Salve Renegado!
Clima de praia, todo mundo sabe que não pode faltar duSouto. Antes de começarem a tocar, arrebentou uma corda do baixo, no que o baixista do Wado prontamente emprestou seu instrumento. Tudo resolvido, vamos curtir. Lembro de nessa hora ter ficado espantado com a energia da galera que estava lá. Não bastasse a movimentação intensa durante os shows, ninguém parava quando, nos intervalos, DJ Tremendo e DJ Cleyton Scheley colocavam suas black music motown ou mesmo Cumbias. Talvez tão interessante quanto o som fosse o contraste do tamanho do gigante Tremendo com o minguadinho Scheley. Somados ao excelente som dos dois, no sábado rolaram projeções das mais psicodélicas nas paredes do Muru-Muru. E teve gente que entrou mesmo no clima Woodstock.
Já amanhecendo e vendo a praia, Wado tocou para umas 40 pessoas MUITO interessadas no seu som. Impressionante a força do trabalho dessa galera! O pessoal esperou e viu um show forte, inspirado e profissionalíssimo, cantado a plenos pulmões e dançado a plenas canelas por todos. Uma cena realmente bonita de se ver.
Terminados os shows, só nos restou descer o equipamento por uma apertada escada, num sacrifício que nos tomou algumas horas do esperado descanso e algumas vértebras da dilacerada coluna. Todo mundo sujo, suado, exausto, sem nem conseguir pensar direito, só achando bom ter passado por tudo o que passou. Sem dúvida esse festival foi o maior aprendizado do Lumo Coletivo.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Poing poing poing
Posso dizer com conviccão que acertamos ao chamar o Saltos Ornamentais. Som animadíssimo, integrantes loucassos. Que lindo, que lindo!
(na passagem de som da Burro Morto)
(na passagem de som da Burro Morto)
Ufa!
Depois de uma hora e mei tentando postar, a TIM, simpatizou temporariamente com a causa independente eme deixou postar o texto aí embaixo.
(Parêntese lombroso: a palavra "embaixo" sempre me soou estranha, como se estivesse escrita errado. Nessa nova reforma gramatical deveriam colocar um espaco entre o "em" e o "baixo". Talvez falando com Pasquale cipro Neto mude alguma coisa. Enfim. Passou.)
Saltos Ornamentais novamente botando som. E ainda pulando feito pulga num vira-lata. Logo mais comeca a Burro Morto. O show do cabruêra foi bonito. Já tem uma boa galera por aqui, que participou do show dancando e fazendo coros animados pelo vocalista.
(Parêntese lombroso: a palavra "embaixo" sempre me soou estranha, como se estivesse escrita errado. Nessa nova reforma gramatical deveriam colocar um espaco entre o "em" e o "baixo". Talvez falando com Pasquale cipro Neto mude alguma coisa. Enfim. Passou.)
Saltos Ornamentais novamente botando som. E ainda pulando feito pulga num vira-lata. Logo mais comeca a Burro Morto. O show do cabruêra foi bonito. Já tem uma boa galera por aqui, que participou do show dancando e fazendo coros animados pelo vocalista.
Grito Rock: cobertura em tempo (quase) real
Por: Raphael Pinteiro
So pra fazer inveja:
estamos curtido o show da AMP agora. Bom, voce pode ler ai nossas noticias em tempo real sobre o festival. =D
É dificil não exprimir uma impressão pessoal ao presenciar um show da AMP. Me desculpe, leitores, pelo linguajar. Mas é foda. Essa é a melhor e única palavra que me vem a mente pra descrever tanta porrada. Estou escrevendo ao mesmo tempo em que meus tímpanos são amaciados eplos decibéis desses caras. Pra situar quem estiver lendo agora, estou no Muru-Muru, em meio ao Grito. Nesse momento as pessoas já comecaram a se aglomerar, e minha falta de costume com os acentos num Mac impedem descrever com mais presteza o momento. Ô Steve Jobs, da próxima vez facilita aí pros brasileiros!
Abrimos com o Ex-exus. Banda formada por três ex-integrantes da finada A Comuna, fez sua primeira apresentacao hoje. Um show performatico, com a banda fantasiada de acordo com o tema proposto pelos mesmos. Ou seja: roupa branca, macumba, mascaras. Um excelente debut, pode-se dizer. Sorte daqueles que já estavam aqui no Muru-Muru para conferir.
Em seguida veio o Chambaril. Misturando programacoes, teclados estranhos, suingue, guitarras trabalhadas e sei lá mais o que, colocaram o público pra dancar. Bom ver o sacolejo da galera num show que nem é tão acessível assim. Sinal dos novos tempos?
Discotecando antes e no intervalo dos shows, o Saltos Ornamentais é um espetáculo a parte. Além do som, totalmente sincronizado com o fim e o comeco das bandas e animado até dizer basta, o visual e mmmm a atitude (palavrinha brega hein...) do pessoal chama atencao. e tome lenco na cara estilo caubói, pulos intermináveis, gritos, esculhambacão, passinhos bizarros e o que mais possa passar na sua cabeca. Eles estão fazendo a deles, e parece que dá certo.
Logo mais na sequencia vem o Cabruêra. fique ligado aqui que já já eu escrevo mais.
Voltei. E no mesmo post. Aí você estranha e pergunta " oxe, mas ele nâo disse logo aqui em cima que voltaria logo mais?" . No que eu explico: estamos usando o TIM WEB pra fazer nossa cobertura ao vivo. E você pergunta de novo " ao vivo?". Pois é. Lembra da propaganda do TIM WEB e que as pessoas saltavam numa alegria contagiante, jogando seu aparelhinho no ar, e eles miraculosamente se conectavam em computadores? Pronto. Acho que faltou finalizar esse vídeo com algum dos atores jogando o TIM WEB num lixeiro. Uma conexâo terrível, que, se nâo cai, nâo funciona. Nâo adianta vender milagres, isso sempre se volta contra a marca, cara agência de publicidade/cliente. Que coisa básica...
Bom, agora mesmo está rolando Cabruêra. Se a TIM deixar, logo mais posto nova cobertura, mas sinceramente não boto fé nisso.
So pra fazer inveja:
estamos curtido o show da AMP agora. Bom, voce pode ler ai nossas noticias em tempo real sobre o festival. =D
É dificil não exprimir uma impressão pessoal ao presenciar um show da AMP. Me desculpe, leitores, pelo linguajar. Mas é foda. Essa é a melhor e única palavra que me vem a mente pra descrever tanta porrada. Estou escrevendo ao mesmo tempo em que meus tímpanos são amaciados eplos decibéis desses caras. Pra situar quem estiver lendo agora, estou no Muru-Muru, em meio ao Grito. Nesse momento as pessoas já comecaram a se aglomerar, e minha falta de costume com os acentos num Mac impedem descrever com mais presteza o momento. Ô Steve Jobs, da próxima vez facilita aí pros brasileiros!
Abrimos com o Ex-exus. Banda formada por três ex-integrantes da finada A Comuna, fez sua primeira apresentacao hoje. Um show performatico, com a banda fantasiada de acordo com o tema proposto pelos mesmos. Ou seja: roupa branca, macumba, mascaras. Um excelente debut, pode-se dizer. Sorte daqueles que já estavam aqui no Muru-Muru para conferir.
Em seguida veio o Chambaril. Misturando programacoes, teclados estranhos, suingue, guitarras trabalhadas e sei lá mais o que, colocaram o público pra dancar. Bom ver o sacolejo da galera num show que nem é tão acessível assim. Sinal dos novos tempos?
Discotecando antes e no intervalo dos shows, o Saltos Ornamentais é um espetáculo a parte. Além do som, totalmente sincronizado com o fim e o comeco das bandas e animado até dizer basta, o visual e mmmm a atitude (palavrinha brega hein...) do pessoal chama atencao. e tome lenco na cara estilo caubói, pulos intermináveis, gritos, esculhambacão, passinhos bizarros e o que mais possa passar na sua cabeca. Eles estão fazendo a deles, e parece que dá certo.
Logo mais na sequencia vem o Cabruêra. fique ligado aqui que já já eu escrevo mais.
Voltei. E no mesmo post. Aí você estranha e pergunta " oxe, mas ele nâo disse logo aqui em cima que voltaria logo mais?" . No que eu explico: estamos usando o TIM WEB pra fazer nossa cobertura ao vivo. E você pergunta de novo " ao vivo?". Pois é. Lembra da propaganda do TIM WEB e que as pessoas saltavam numa alegria contagiante, jogando seu aparelhinho no ar, e eles miraculosamente se conectavam em computadores? Pronto. Acho que faltou finalizar esse vídeo com algum dos atores jogando o TIM WEB num lixeiro. Uma conexâo terrível, que, se nâo cai, nâo funciona. Nâo adianta vender milagres, isso sempre se volta contra a marca, cara agência de publicidade/cliente. Que coisa básica...
Bom, agora mesmo está rolando Cabruêra. Se a TIM deixar, logo mais posto nova cobertura, mas sinceramente não boto fé nisso.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
!!!!!É HOJE!!!!!
Depois do cliclo de debates do Recife, o Grito Rock parte para Porto de Galinhas para dois dias de shows imperdíveis!
COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA!
Quase lá!
É no meio de muita caipirinha, biquinis, barquinhos de pescadores e galinhas entalhadas em tronco de coqueiro que o Grito Rock Porto de Galinhas finalmente está tomando forma.
A equipe do Lumo Coletivo, que começou a chegar em Porto desde as 3h da manhã de hoje, já está quase toda presente no Muru Muru e a montagem do espaço tem sido (surpreendentemente) mais tranquila do que planejávamos. Ufa. Valeram a pena tantas discussões, planejamentos e planilhas sem fim.
Pra provar que somos todos muito sadios e fortinhos, vamos atualizando esse querido blog com algumas fotos do making of da montagem e outros momentos memoráveis dessa trajetória portodegalinhística também na hora dos shows. Já diria o poeta, predreirice pouca é bobagem.
Lembrando que o Lumo Coletivo em parceria com o Coletivo Noize (RN) vai estar transmitindo o evento ao vivo na webrádio Fora do Eixo, lá no Portal Fora do Eixo, logo mais a partir das 22h.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Circuito de debates – terceiro dia – Sustentabilidade no Mercado Musical Autoral
Sustentabilidade no Mercado Musical Autoral foi o tema do terceiro e último dia do ciclo de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas e contou com a presença dos palestrantes Zeh Rocha, Cannibal, Roger de Renor e Bruno Nogueira e um bom público para os debates. Zeh Rocha foi o primeiro dos quatro convidados a falar e utilizou da sua própria trajetória como músico para exemplificar uma forma sustentável de viver da música autoral no Brasil.
Em seguida, Bruno Nogueira ressaltou alguns pontos importantes para o debate da questão da sustentabilidade como a importância de criar um público cativo e de se pensar sobre formas mais sustentáveis de distribuição no mecado contemporâneo. Rejeitando, sobretudo, a idéia de que o CD seja a única forma de escoamento da produção musical.
Roger, inspirado e com o tradicional bom humor, chamou atenção para os já existentes meios de distribuição públicos de cultura, como as rádios e tvs univesitárias, que não estão sendo utilizados de forma inteligente pelos músicos e, sobretudo, pelo cidadão, de forma geral.
Cannibal encerrou as palestras falando da sua atual situação como músico e dos problemas relacionados ao incentivo público na área de cultura, ressaltando a importância de pensar uma melhor distribuição dos recursos públicos em cultura e incentivando iniciativas independentes de dinheiro público na promoção de eventos.
Todos os quatro palestrantes da noite enfatizaram a importância do músico não só ter consciência do processo produtivo no qual sua música está inserida mas também participar ativamente das várias etapas de produção.
Depois do movimentado debate, Zeh Rocha fechou o ciclo de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas com uma breve apresentação.
Confira o vídeo:
Leia mais aqui, no Recife Rock.
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palestras
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Circuito de debates – segundo dia – Novas diretrizes para a gestão pública de cultura
texto de Raphael Pinteiro
No segundo dia da programação de debates para o Grito Rock Porto de Galinhas, o auditório da Livraria Cultura recebeu o Secretário de Cultura da Cidade do Recife Renato L, a Secretária de Patrimônio e Cultura da Cidade de Olinda Márcia Souto e o Diretor de Cultura de Jaboatão dos Guararapes Lula Côrtes, mediados pelo advogado e músico Adriano Araújo. Uma noite que conseguiu reunir os principais representantes públicos da cultura em Pernambuco.
A platéia não era muito diferente, formada em grande parte por nomes de destaque na cadeia produtiva cultural do Estado como Roger de Renor, Alex Mono, Fred 04, representantes do sindicato dos músicos, músicos da Orquestra Sinfônica e do Ministério da Cultura, jornalistas, entre outros. Lotando, mais uma vez, o auditório da livaria. Tentar resumir os assuntos abordados seria uma tarefa ingrata que beira o impossível. Por isso disponibilizaremos essa semana o debate em vídeo, dividido em trechos.
Sabemos que a internet de Recife não é das mais rápidas, mas realmente vale a pena ver cada segundo desse esclarecedor debate. Gostaríamos apenas de ressaltar um ponto em comum levantado por todos os debatedores: só consegue alguma coisa quem vai atrás. Essa mania de esperar convites públicos ao invés de apresentar projetos parece que não será alimentada nas atuais gestões municipais do nosso estado. O governo existe para fomentar, não para produzir ou servir de muleta. Parece que eles estão abertos a ouvir, e isso é tão raro quanto o encontro de ontem.
fotos de Natuza Ferreira
No segundo dia da programação de debates para o Grito Rock Porto de Galinhas, o auditório da Livraria Cultura recebeu o Secretário de Cultura da Cidade do Recife Renato L, a Secretária de Patrimônio e Cultura da Cidade de Olinda Márcia Souto e o Diretor de Cultura de Jaboatão dos Guararapes Lula Côrtes, mediados pelo advogado e músico Adriano Araújo. Uma noite que conseguiu reunir os principais representantes públicos da cultura em Pernambuco.
A platéia não era muito diferente, formada em grande parte por nomes de destaque na cadeia produtiva cultural do Estado como Roger de Renor, Alex Mono, Fred 04, representantes do sindicato dos músicos, músicos da Orquestra Sinfônica e do Ministério da Cultura, jornalistas, entre outros. Lotando, mais uma vez, o auditório da livaria. Tentar resumir os assuntos abordados seria uma tarefa ingrata que beira o impossível. Por isso disponibilizaremos essa semana o debate em vídeo, dividido em trechos.
Sabemos que a internet de Recife não é das mais rápidas, mas realmente vale a pena ver cada segundo desse esclarecedor debate. Gostaríamos apenas de ressaltar um ponto em comum levantado por todos os debatedores: só consegue alguma coisa quem vai atrás. Essa mania de esperar convites públicos ao invés de apresentar projetos parece que não será alimentada nas atuais gestões municipais do nosso estado. O governo existe para fomentar, não para produzir ou servir de muleta. Parece que eles estão abertos a ouvir, e isso é tão raro quanto o encontro de ontem.
fotos de Natuza Ferreira
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Entrevistas Grito Rock Porto 2009: RENEGADO
Ultrapassando barreiras e misturando ritmos, o rapper Renegado tem se destacado como um dos artistas mais promissores do hip hop nacional, aproximando o gênero das raízes musicais brasileiras e apropriando-se de um conciso discurso social. O trabalho realizado foi consagrado em 2008 no importante prêmio Hutúz, o maior do gênero hip hop na América Latina, no qual Renegado foi escolhido o “Artista Revelação de 2008”, vencendo também na categoria de “Melhor Site”.
Seu primeiro CD, intitulado "Do Oiapoque a Nova York", foi lançado no segundo semestre de 2008 e foi produzido pelo conceituado Daniel Ganjaman, responsável por trabalhos do Instituto, Sabotage, Mombojó e outros nomes importantes da música contemporânea brasileira. "Acho que o Renegado conseguiu um meio termo entre a temática do rap feito na periferia e a poesia e o verso da música popular brasileira, como um todo", explica o produtor.
Com a turnê Do Oiapoque a Nova York, Renegado fez shows em diversas cidades do interior de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso, também apresentando oficinas sobre a linguagem hip hop e técnicas de produção em dispositivos móveis e computadores domésticos. Ao longo da turnê, Renegado reforçou a junção de arte e ação social, criando e reforçando laços que semearão uma rede nacional de hip hop conectando os agentes da cena de forma a estimular o desenvolvimento da cultura hip hop. Em 2009, seu trabalho chega a novos pontos do país, começando pelo nordeste, onde Renegado inicia sua turnê em Salvador, na 6ª Bienal da UNE e segue viagem para as capitais nordestinas.
Entrevista:
Pela sua vivência, como está o espaço para o hip hop nos festivais independentes?
Renegado - O Hip Hop sempre andou de uma força muito solitária tentando abrir espaços e meios de difusão e, por um outro lado, toda uma rede de festivais indenpendentes foi se construindo. O hip hop começou a perceber a necessidade de dialogar e estabelecer uma relação de troca com esses festivais, pois estamos fora do eixo e necessitados de criar os nossos próprios eixos. O fato dos festivais estarem se abrindo para agregar o hip hip e outras tendencias musicais é uma grande sacada, pois podemos consolidar uma movimentação muito maior da diversidade independente.
Você é um dos artistas mais promissores do hip hop nacional. Acha que isso pode ter a ver com o bom equiíbrio entre o discurso e a diversão no seu som?
Renegado - Vejo que o Hip Hop nacional está em fase de transformação e ainda não sabemos quais são os caminhos dessas mudanças. Eu estou apostando em um formato onde o discurso esteja em equilibrio com a musicalidade. Se este e o melhor caminho, não sei dizer, mas é o caminho que acredito e ,se o rap e a musica da verdade, eu estou tentando colocar a minha verdade ao máximo e acho que as pessoas percebem isto.
Uma pergunta para ajudar na biblioteca de áudio dos nossos leitores: quais artistas do hip hop nacional tem chamado sua atenção?
Renegado - Desta última safra do rap nacional alguns grupos e artistas em especial me chamaram muito a atenção. Sao eles: Pentagono, Emicida, Gutierrez, Projeto Manada, Liricaus e da nossa conhecida velha escola Kamau e Marechal.
"Do Oiapoque a Nova York" lhe rendeu o prêmio Hutúz. O que isso significa pra sua carreira?
Renegado - Para minha carreira em particular foi muito importante, pois, em menos de 4 meses de disco na rua, conquistar o maior premio de Hip Hop da America Latina é vitoria. Estes prêmios ajudam a dar uma visibilidade grande e a nos consolidar na cena nacional.
Você também foi premiado na categoria "Melhor Site" e o hip hop já traz consigo várias linguagens, como as danças e o grafiti. Como elas dialogam no seu trabalho?
Renegado -Eu, em particular, não trabalho com todos os elementos do Hip Hop, por uma questão estrutural. Para circularmos, temos que ter uma estrutura reduzida. Na medida que o trabalho for se estruturando vamos ampliando a força, mas isso é somente no paramentro show. Pois, na minha comunidade, eu sou presidente de uma Ong que trabalha com todos os elementos da cultura Hip Hop e com outras areas também.
www.arebeldia.com.br
www.myspace.com/arebeldia
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renegado
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Circuito de debates – primeiro dia – Identidade visual como ferramenta na produção cultural
texto de Raphael Pinteiro
O primeiro dia de debates do Grito Rock na Livraria Cultura teve como tema "Identidade visual como ferramenta na produção cultural" e trouxe para a mesa o designer gráfico, produtor cultural e professor da Aeso Léo antunes, o designer e videomaker do coletivo TV Primavera Raul Luna, o publicitário e designer gráfico do estúdio Mooz Daniel Edmundson e o arquiteto, designer de montagens e artista plástico Diogo Todé, além da apresentação da banda Ínsula fechando a noite.
Cada debatedor mostrou seu ponto de vista – nem sempre concordantes – e sua experiência no próprio mercado. Iniciando o debate, Léo Antunes criou um paralelo entre o design e o mercado musical independente, levantando a questão de que, em ambos os casos, a questão do compromisso pelo desenvolvimento do mercado, trabalhando sem grana mas com liberdade criativa versus espera por um chamado remunerado e engessado ainda impera.
Complementando o pensamento de Antunes, Raul Luna abordou sua experiência na criação de clipes de baixíssima estrutura, como os trabalhos realizados por ele e seu coletivo para bandas como Mombojó, Parafusa, Superoutro e Mellotrons, todos com orçamentos que não passaram dos R$600. Defendeu também o espírito do Do It Yourself, tão comum aos coletivos: se falta dinheiro, sobra gente querendo fazer e somar. A famosa auto-produção, onde o que prevalece é a boa idéia, exemplificada pelo famoso palco 3 criado pela banda The Playboys.
Um ponto interessante que pareceu uníssono foi a dificuldade – ou impossibilidade atual – de se viver exclusivamente do mercado independente. Daniel Edmundson falou do início do Coquetel Molotov, em que o coletivo trabalhava exclusivamente com a indústria cultural e hoje essa fatia diminuiu consideravelmente. Em suas palavras "A gente tem que ganhar dinheiro, pagar contas...". Edmundson também levantou a questão da chamada prostituição do mercado, onde designers lutam entre si para oferecer o preço mais baixo para o cliente, subvalorizando seu próprio trabalho e degradando sua profissão. Ressaltu que o importante é se mostrar ao cliente/banda o valor de uma boa identidade visual e seu retorno de marca, frizando o quanto é importante mostrar que o design faz parte do produto banda, já que esta não vende apenas música, vende também imagem. A identidade visual começa no estilo da banda, no palco, no repertorio, no DVD, e por isso é fundamental as bandas desenvolverem suas materiais, diversificar seus produtos. Intervindo Edmundson, Luna lança a pergunta que serve como explicação: porque vinil colorido vende mais que o preto? Pode pensar, que vem um monte de respostas junto.
Trazendo um contraponto rico à questão da criação de uma identidade visual própria, Diogo Todé revela o caos e a falta proposital de uma identidade em sua obra – sendo a falta dela também uma forma de identidade. Como forma de ilustrar o trabalho sem grana mas com criatividade, citou seu trabalho para a banda Backing Ballcats Barbies vocals, criando a cenografia com placas condenadas de rua e algumas roubadas mesmo, tudo com muita adesivação e um conceito sexualista, feminino, escrachado e rock n'roll. Sua experiência de dois anos em uma casa abandonada produzindo festas e criando arte com outras pessoas o ajudou no nascimento da mentalidade de baixo custo.
Do saldo final do debate, pode-se ressaltar a necessidade da criação de uma identidade própria, o valor do trabalho coletivo e o prazer de poder ser vanguardista com o mercado independente e o mesmo tempo poder desenvolvê-lo.
Durante todo o debate o auditório da Livraria Cultura esteve com todas as cadeiras ocupadas e ninguém saiu de lá depois do deslumbrante show da banda Ínsula, que fechou o primeiro ciclo de debates com chave de ouro.
Hoje tem mais e o debate promete.
Fotos de Maíra Gamarra e Natuza Ferreira
O primeiro dia de debates do Grito Rock na Livraria Cultura teve como tema "Identidade visual como ferramenta na produção cultural" e trouxe para a mesa o designer gráfico, produtor cultural e professor da Aeso Léo antunes, o designer e videomaker do coletivo TV Primavera Raul Luna, o publicitário e designer gráfico do estúdio Mooz Daniel Edmundson e o arquiteto, designer de montagens e artista plástico Diogo Todé, além da apresentação da banda Ínsula fechando a noite.
Cada debatedor mostrou seu ponto de vista – nem sempre concordantes – e sua experiência no próprio mercado. Iniciando o debate, Léo Antunes criou um paralelo entre o design e o mercado musical independente, levantando a questão de que, em ambos os casos, a questão do compromisso pelo desenvolvimento do mercado, trabalhando sem grana mas com liberdade criativa versus espera por um chamado remunerado e engessado ainda impera.
Complementando o pensamento de Antunes, Raul Luna abordou sua experiência na criação de clipes de baixíssima estrutura, como os trabalhos realizados por ele e seu coletivo para bandas como Mombojó, Parafusa, Superoutro e Mellotrons, todos com orçamentos que não passaram dos R$600. Defendeu também o espírito do Do It Yourself, tão comum aos coletivos: se falta dinheiro, sobra gente querendo fazer e somar. A famosa auto-produção, onde o que prevalece é a boa idéia, exemplificada pelo famoso palco 3 criado pela banda The Playboys.
Um ponto interessante que pareceu uníssono foi a dificuldade – ou impossibilidade atual – de se viver exclusivamente do mercado independente. Daniel Edmundson falou do início do Coquetel Molotov, em que o coletivo trabalhava exclusivamente com a indústria cultural e hoje essa fatia diminuiu consideravelmente. Em suas palavras "A gente tem que ganhar dinheiro, pagar contas...". Edmundson também levantou a questão da chamada prostituição do mercado, onde designers lutam entre si para oferecer o preço mais baixo para o cliente, subvalorizando seu próprio trabalho e degradando sua profissão. Ressaltu que o importante é se mostrar ao cliente/banda o valor de uma boa identidade visual e seu retorno de marca, frizando o quanto é importante mostrar que o design faz parte do produto banda, já que esta não vende apenas música, vende também imagem. A identidade visual começa no estilo da banda, no palco, no repertorio, no DVD, e por isso é fundamental as bandas desenvolverem suas materiais, diversificar seus produtos. Intervindo Edmundson, Luna lança a pergunta que serve como explicação: porque vinil colorido vende mais que o preto? Pode pensar, que vem um monte de respostas junto.
Trazendo um contraponto rico à questão da criação de uma identidade visual própria, Diogo Todé revela o caos e a falta proposital de uma identidade em sua obra – sendo a falta dela também uma forma de identidade. Como forma de ilustrar o trabalho sem grana mas com criatividade, citou seu trabalho para a banda Backing Ballcats Barbies vocals, criando a cenografia com placas condenadas de rua e algumas roubadas mesmo, tudo com muita adesivação e um conceito sexualista, feminino, escrachado e rock n'roll. Sua experiência de dois anos em uma casa abandonada produzindo festas e criando arte com outras pessoas o ajudou no nascimento da mentalidade de baixo custo.
Do saldo final do debate, pode-se ressaltar a necessidade da criação de uma identidade própria, o valor do trabalho coletivo e o prazer de poder ser vanguardista com o mercado independente e o mesmo tempo poder desenvolvê-lo.
Durante todo o debate o auditório da Livraria Cultura esteve com todas as cadeiras ocupadas e ninguém saiu de lá depois do deslumbrante show da banda Ínsula, que fechou o primeiro ciclo de debates com chave de ouro.
Hoje tem mais e o debate promete.
Fotos de Maíra Gamarra e Natuza Ferreira
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Imagens de Diogo Todé
Aqui vão algumas imagens cedidas pelo artista Diogo Todé, palestrante de ontem no Circuito de Debates do Grito Rock.
Cenário para a banda Backing Ballcats Barbis Vocals e Os Bobs Babilônia:
Ilustração para a Revista Fusão:
Cenário para a banda Backing Ballcats Barbis Vocals e Os Bobs Babilônia:
Ilustração para a Revista Fusão:
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"Um grito para repensar o rock"
Leia o texto completo de Thiago Corrêa em: http://orelhando.wordpress.com/
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Vídeos: Ínsula
Imagens do show da Ínsula, que aconteceu ontem, na Livraria Cultura, após o primeiro dia do ciclo de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas.
Roendo o Ócio
Mosaico
Roendo o Ócio
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Secretária de Cultura de Olinda também confirma presença
Márcia Souto, secretária de Patrimônio, Ciência, Cultura e Turismo da cidade de Olinda, confirmou presença na palestra que acontece HOJE, na Livraria Cultura. O novo secretário de cultura da cidade do Recife, Renato L, o diretor de cultura de Jaboatão Lula Côrtes e o produtor, músico e advogado Adriano Araújo também estarão presentes na mesa que discute as "Novas diretrizes para a gestão pública de cultura".
O evento faz parte do circuito de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas 2009, que está sendo produzido pelo Lumo Coletivo e vai até a próxima Quarta-feira, dia 28.
Compareça!
O evento faz parte do circuito de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas 2009, que está sendo produzido pelo Lumo Coletivo e vai até a próxima Quarta-feira, dia 28.
Compareça!
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
COMEÇA HOJE!
COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA! COMPAREÇA!
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Entrevistas Grito Rock Porto 2009: EX-EXUS
O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém, mas joga para cima de quem merece! Em seus trabalhos de magia e música , Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra feitos por espíritos obscuros e sem luz. Ajudam a limpar (ou a sujar), retirando os espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
Mas você deve pensar: esses não são os Exus, são os Ex-exus. Bem, isso pouco importa em tempos nonsense. Os Ex-exus retiram da música os espíritos obscuros, fazem, refazem e desfazem os trabalhos viciados sem medo de acusações de clichê, populismo ou vaidade.
Ex-exus é um projeto de três ex-integrantes da Comuna: Bruno, Ricardo e Amaro, mais o baixista João Marcelo Ferraz, do coletivo TV Primavera.
Terroristas Freelancers é o nome da primeira demo dos Ex-exus, lançada virtualmente no MySpace. "Às vezes penso em me casar, aí penso mais um pouco"," Tudo de despacho", "A culpa é minha e boto ela em quem eu quiser" e "Não vou instigar revoluções" são as quatro músicas que compõem esse primeiro trabalho musical dos Ex-exus, mais a vinheta "Longe Longe Longe".
Entrevista:
Em primeiro lugar, uma pergunta clichezona, mas que vale pela curiosidade: porque Ex-Exus?
Ex-exus foi dado por Caetano Veloso, numa conversa reservada conosco mais Jomard Muniz de Britto, durante a turnê do disco Cê. Pela cacôfonia, pelo sincretismo brasileiro. Um exu pop - menos carregado. Por isso o ex. - Larôye!
O Grito Rock Porto de Galinhas será o début da banda. O que esperar disso e o que vocês esperam disso?
Vamos começar a azucrinar as cabecinhas dos nossos já inúmeros fãs – ansiosos pela nossa aparição, ao vivo e a cores. Muita coisa será feita nesse palco do Grito. Podem esperar!
Quais as semelhanças/diferenças do trabalho da Ex-Exus com o da finada Comuna? Vocês usarão músicas da antiga banda no atual repertório?
A semelhança é a presença de três integrantes d'A comuna. Musicalmente, as propostas têm pouca coisa parecida. Não tocamos mais nenhuma música d'A comuna. Mas, A comuna está em nós e em todos vocês! - Larôye!
Quais são os planos da banda para 2009 e avante?
Vamos gravar mais demos, fazer vídeos, tirar fotos. Serão bem mais atentados virtuais. Queremos também tocar, aqui em Recife, e fazer uns shows fora, começando aqui pelas capitais do Nordeste. Axé, Xetelba!
Pra finalizar, como o caos interfere/influencia o processo criativo da banda e como ele pode ser visto?
O caos é o princípio de tudo. A destruição necessária para haver renovações. Ou mesmo ser todo o processo criativo. No nosso processo criativo, ele é um fator perturbador bem confortante. Surtos, polêmicas, beijos e abraços!
www.myspace.com/exexus
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domingo, 25 de janeiro de 2009
Entrevistas Grito Rock Porto 2009: AMP
Rock and roll amplificado Duas guitarras, um baixo, uma bateria. Rock bem cantado, bem tocado, bem pesado. Tudo no volume máximo. Ainda assim, a AMP, banda pernambucana com apenas dois anos de existência, formada por Capivara e Djalma (guitarras e vocais), Dudu (baixo) e Crika (bateria), poderia passar despercebida e ser até taxada de comum. Mas existem alguns detalhes que, nesse caso, fazem toda a diferença.
Metade da AMP – Djalma e Dudu - integrou o Astronautas, grupo tão competente e reconhecido no cenário independente brasileiro que qualquer comentário soaria dispensável. Adicione também a informação de que está por vir o primeiro álbum da banda, captado no estúdio da Cogumelo Produções e mixado na Toca do Bandido, estúdio fundado pelo saudoso Tom Capone.
Crítica e público irão se deleitar com um disco impecável, produzido por um cara que é referência no rock e gravado por músicos que sabem, gostam e acreditam no que fazem. Apesar de ter nascido num 1º de abril, a AMP é rock de verdade, sem firulas. Rockão sujo. Ou, como sugere seu nome, rock amplificado.
Entrevista:
Hugo Montarroyos, do Recife Rock, comentou que vocês fizeram o melhor show de estréia que ele já viu. Em pouquíssimo tempo já rodaram os principais festivais do Brasil. Como está sendo a vida nessa metamorfose tão rápida?
AMP - Po.. Irado demais tocar em todos esses festivais! Porão em Brasília, Calango em Cuiabá; o ToMe, do Porcão lá em Palmas, por perto aqui, o Aumenta que é Rock, que foi massa, em João Pessoa, o Do Sol em Natal,.. claro o Abril pro Rock 2008, que acredito foi que abriu as portas ai pra a gente. Mas realmente é um pouco difícil, todos têm responsabilidades além do Rock, mas dá pra Roquear, dá pra compensar; afinal algumas semanas sem dormir não fazem mal a ninguém.
AMP é a banda mais pesada do festival. Isso dá receio ou é mais instigante ainda?
AMP - Se for isso mesmo, é a coisa mais irada de se escutar depois de um show. Acho que essa
instigação da banda transparece e quem tiver na instiga, se identifica e curte o show!
Mas, se tiver gente incomodada ou achando alto o som, MElhor ainda!
Vocês acham que existe uma ligação forte entre o rock e as drogas? De que forma?
AMP - Bem, acho que o Stones já falaram da Morfina em Sister Morphine, e o Eric Clapton, sem nenhuma cerimônia, de Cocaína em Cocain. Dentre muitos outros exemplos. Acredito que o Rock sempre foi muito ligado a Inquietação, a Revolução, a Submundo, a Experiência, Sensibilidade? Por que não? Acredito que as Drogas devam alterar os sentidos ou a percepção, algo que acaba depois de algum tempo, mas a obra do artista permanece.
Sabemos que não podemos esperar ver vocês fazendo um voz e violão pra música Sinestesia, mas estão preparando algo especial pro Grito Rock Porto de Galinhas?
AMP - Brincadeiras à parte, já rolou uma tiração de onda dessas lá no Tocantins, o Porcão fez a gente tocar Sinestesia Voz e Violão no jornal do Meio-dia,
inclusive quando fomos almoçar, uma senhora reconheceu a gente e pediu autógrafo e tudo.. hehe.. bem, ela não estava de noite no show.
Mas talvez role uma ou duas músicas do Segundo CD aí. ( O primeiro nem foi lançado ainda )
Finalmente, quando o pharmaKodinamica será lançado?
AMP - Tivemos dois contratempos, um com nossa memória e outro com a burocracia da coisa, que é muita inclusive. Mas acredito que Fevereiro-Março já estará nas bancas.
http://www.myspace.com/amprockrecife
Metade da AMP – Djalma e Dudu - integrou o Astronautas, grupo tão competente e reconhecido no cenário independente brasileiro que qualquer comentário soaria dispensável. Adicione também a informação de que está por vir o primeiro álbum da banda, captado no estúdio da Cogumelo Produções e mixado na Toca do Bandido, estúdio fundado pelo saudoso Tom Capone.
Crítica e público irão se deleitar com um disco impecável, produzido por um cara que é referência no rock e gravado por músicos que sabem, gostam e acreditam no que fazem. Apesar de ter nascido num 1º de abril, a AMP é rock de verdade, sem firulas. Rockão sujo. Ou, como sugere seu nome, rock amplificado.
Entrevista:
Hugo Montarroyos, do Recife Rock, comentou que vocês fizeram o melhor show de estréia que ele já viu. Em pouquíssimo tempo já rodaram os principais festivais do Brasil. Como está sendo a vida nessa metamorfose tão rápida?
AMP - Po.. Irado demais tocar em todos esses festivais! Porão em Brasília, Calango em Cuiabá; o ToMe, do Porcão lá em Palmas, por perto aqui, o Aumenta que é Rock, que foi massa, em João Pessoa, o Do Sol em Natal,.. claro o Abril pro Rock 2008, que acredito foi que abriu as portas ai pra a gente. Mas realmente é um pouco difícil, todos têm responsabilidades além do Rock, mas dá pra Roquear, dá pra compensar; afinal algumas semanas sem dormir não fazem mal a ninguém.
AMP é a banda mais pesada do festival. Isso dá receio ou é mais instigante ainda?
AMP - Se for isso mesmo, é a coisa mais irada de se escutar depois de um show. Acho que essa
instigação da banda transparece e quem tiver na instiga, se identifica e curte o show!
Mas, se tiver gente incomodada ou achando alto o som, MElhor ainda!
Vocês acham que existe uma ligação forte entre o rock e as drogas? De que forma?
AMP - Bem, acho que o Stones já falaram da Morfina em Sister Morphine, e o Eric Clapton, sem nenhuma cerimônia, de Cocaína em Cocain. Dentre muitos outros exemplos. Acredito que o Rock sempre foi muito ligado a Inquietação, a Revolução, a Submundo, a Experiência, Sensibilidade? Por que não? Acredito que as Drogas devam alterar os sentidos ou a percepção, algo que acaba depois de algum tempo, mas a obra do artista permanece.
Sabemos que não podemos esperar ver vocês fazendo um voz e violão pra música Sinestesia, mas estão preparando algo especial pro Grito Rock Porto de Galinhas?
AMP - Brincadeiras à parte, já rolou uma tiração de onda dessas lá no Tocantins, o Porcão fez a gente tocar Sinestesia Voz e Violão no jornal do Meio-dia,
inclusive quando fomos almoçar, uma senhora reconheceu a gente e pediu autógrafo e tudo.. hehe.. bem, ela não estava de noite no show.
Mas talvez role uma ou duas músicas do Segundo CD aí. ( O primeiro nem foi lançado ainda )
Finalmente, quando o pharmaKodinamica será lançado?
AMP - Tivemos dois contratempos, um com nossa memória e outro com a burocracia da coisa, que é muita inclusive. Mas acredito que Fevereiro-Março já estará nas bancas.
http://www.myspace.com/amprockrecife
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sábado, 24 de janeiro de 2009
Grito Rock América do Sul tem parceria com Rádio UFSCar
O Massa Coletiva – Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura de São Carlos/SP acaba de fechar uma parceria entre a emissora e a organização do festival Grito Rock América do Sul, para veiculação na sua programação de músicas das bandas selecionadas para todas as edições do festival este ano. O evento em São Carlos está em sua segunda edição e é realizado pelo Massa Coletiva, articulador da proposta, e teve este ano mais de 150 bandas inscritas.
A partir deste momento todos os organizadores de Gritos espalhados pelo País que tiverem interesse podem enviar sua lista de selecionados para o email radio@ufscar.br. As músicas das bandas selecionadas entram na programação a partir do dia 25 de Janeiro quando sai a lista dos selecionados na edição são-carlense do Festival. A cada execução da música será identificada a edição do Grito que terá participação da banda, além do nome da banda, da música e sua cidade de origem.
A Rádio UFSCar é a emissora FM pública e educativa da Universidade Federal de São Carlos, no Interior de São Paulo, e possui sua programação voltada para a divulgação da música independente sendo produzida em todo o mundo em toda sua programação. Para ouvir a emissora de fora da cidade é só acessar o site, www.radio.ufscar.br , onde acontece a transmissão ao vivo 24h por dia de sua programação. No site você também pode enviar a qualquer momento a música de sua banda e cadastrá-la no acervo.
A Rádio UFSCar produz também o programa Independência ou Marte, no ar ao vivo toda segunda-feira às 22h, com reprise no sábado às 15h e com podcasting toda quarta-feira no Portal Fora do Eixo, que semanalmente faz um panorama da produção da música independente no Brasil.
Mais detalhes sobre a programação da Rádio UFSCar, do Grito Rock América do Sul, sobre o Massa Coletiva e o programa Independência ou Marte nos endereços abaixo.
Rádio UFSCar – www.radio.ufscar.br
Grito Rock América do Sul – www.portalforadoeixo.org
Massa Coletiva – www.massacoletiva.blogspot.com
Independência ou Marte – www.independenciaoumarte.blogspot.com
A partir deste momento todos os organizadores de Gritos espalhados pelo País que tiverem interesse podem enviar sua lista de selecionados para o email radio@ufscar.br. As músicas das bandas selecionadas entram na programação a partir do dia 25 de Janeiro quando sai a lista dos selecionados na edição são-carlense do Festival. A cada execução da música será identificada a edição do Grito que terá participação da banda, além do nome da banda, da música e sua cidade de origem.
A Rádio UFSCar é a emissora FM pública e educativa da Universidade Federal de São Carlos, no Interior de São Paulo, e possui sua programação voltada para a divulgação da música independente sendo produzida em todo o mundo em toda sua programação. Para ouvir a emissora de fora da cidade é só acessar o site, www.radio.ufscar.br , onde acontece a transmissão ao vivo 24h por dia de sua programação. No site você também pode enviar a qualquer momento a música de sua banda e cadastrá-la no acervo.
A Rádio UFSCar produz também o programa Independência ou Marte, no ar ao vivo toda segunda-feira às 22h, com reprise no sábado às 15h e com podcasting toda quarta-feira no Portal Fora do Eixo, que semanalmente faz um panorama da produção da música independente no Brasil.
Mais detalhes sobre a programação da Rádio UFSCar, do Grito Rock América do Sul, sobre o Massa Coletiva e o programa Independência ou Marte nos endereços abaixo.
Rádio UFSCar – www.radio.ufscar.br
Grito Rock América do Sul – www.portalforadoeixo.org
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