Rock and roll amplificado Duas guitarras, um baixo, uma bateria. Rock bem cantado, bem tocado, bem pesado. Tudo no volume máximo. Ainda assim, a AMP, banda pernambucana com apenas dois anos de existência, formada por Capivara e Djalma (guitarras e vocais), Dudu (baixo) e Crika (bateria), poderia passar despercebida e ser até taxada de comum. Mas existem alguns detalhes que, nesse caso, fazem toda a diferença.
Metade da AMP – Djalma e Dudu - integrou o Astronautas, grupo tão competente e reconhecido no cenário independente brasileiro que qualquer comentário soaria dispensável. Adicione também a informação de que está por vir o primeiro álbum da banda, captado no estúdio da Cogumelo Produções e mixado na Toca do Bandido, estúdio fundado pelo saudoso Tom Capone.
Crítica e público irão se deleitar com um disco impecável, produzido por um cara que é referência no rock e gravado por músicos que sabem, gostam e acreditam no que fazem. Apesar de ter nascido num 1º de abril, a AMP é rock de verdade, sem firulas. Rockão sujo. Ou, como sugere seu nome, rock amplificado.
Entrevista:
Hugo Montarroyos, do Recife Rock, comentou que vocês fizeram o melhor show de estréia que ele já viu. Em pouquíssimo tempo já rodaram os principais festivais do Brasil. Como está sendo a vida nessa metamorfose tão rápida?
AMP - Po.. Irado demais tocar em todos esses festivais! Porão em Brasília, Calango em Cuiabá; o ToMe, do Porcão lá em Palmas, por perto aqui, o Aumenta que é Rock, que foi massa, em João Pessoa, o Do Sol em Natal,.. claro o Abril pro Rock 2008, que acredito foi que abriu as portas ai pra a gente. Mas realmente é um pouco difícil, todos têm responsabilidades além do Rock, mas dá pra Roquear, dá pra compensar; afinal algumas semanas sem dormir não fazem mal a ninguém.
AMP é a banda mais pesada do festival. Isso dá receio ou é mais instigante ainda?
AMP - Se for isso mesmo, é a coisa mais irada de se escutar depois de um show. Acho que essa
instigação da banda transparece e quem tiver na instiga, se identifica e curte o show!
Mas, se tiver gente incomodada ou achando alto o som, MElhor ainda!
Vocês acham que existe uma ligação forte entre o rock e as drogas? De que forma?
AMP - Bem, acho que o Stones já falaram da Morfina em Sister Morphine, e o Eric Clapton, sem nenhuma cerimônia, de Cocaína em Cocain. Dentre muitos outros exemplos. Acredito que o Rock sempre foi muito ligado a Inquietação, a Revolução, a Submundo, a Experiência, Sensibilidade? Por que não? Acredito que as Drogas devam alterar os sentidos ou a percepção, algo que acaba depois de algum tempo, mas a obra do artista permanece.
Sabemos que não podemos esperar ver vocês fazendo um voz e violão pra música Sinestesia, mas estão preparando algo especial pro Grito Rock Porto de Galinhas?
AMP - Brincadeiras à parte, já rolou uma tiração de onda dessas lá no Tocantins, o Porcão fez a gente tocar Sinestesia Voz e Violão no jornal do Meio-dia,
inclusive quando fomos almoçar, uma senhora reconheceu a gente e pediu autógrafo e tudo.. hehe.. bem, ela não estava de noite no show.
Mas talvez role uma ou duas músicas do Segundo CD aí. ( O primeiro nem foi lançado ainda )
Finalmente, quando o pharmaKodinamica será lançado?
AMP - Tivemos dois contratempos, um com nossa memória e outro com a burocracia da coisa, que é muita inclusive. Mas acredito que Fevereiro-Março já estará nas bancas.
http://www.myspace.com/amprockrecife
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