quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Vídeos do Primeiro dia

Viva o youtube!

Ex-exus:



Chambaril:



Amp:



Cabruera:



Burro Morto:



Mombojó:



Saltos Ornamentais:

Grito Rock: Segundo dia

Por: Raphael Pinteiro

Mesmo tendo que também tocar na segunda noite do Grito, a festa foi mais tranquila que na noite anterior. Alguns motivos:

1 - A internet, ao contrário da sexta que funcionava no pingadinho caindo o tempo inteiro, simplesmente não funcionou em momento nenhum. Isso me tranquilizou bastante, já que na noite anterior eu perdia mais de maia hora tentando postar um simples texto, o que me prendia ao computador e me deixava extremamente nervoso. Não rolou transmissão ao vivo, não rolou fotos e posts em tempo real, mas não rolou também um ataque de nervos da minha parte. Quem esteve lá na sexta pode conferir alguns gestos proferidos ao TIM WEB.

2 - Foi-se a noite do Mombojó. A banda do reino da alegria gerou muitos trabalhos e preocupações extras na sexta, como a exigência de uma casa exclusiva para a banda e equipe, aluguel de mesa de som específica (ainda que sub-utilizada), dois amps de guitarra exclusivos pra banda e necessidade de ter seus equipos montados desde antes dos primeiros shows. Sobre esse ponto, acho que cada um sabe - ou deveria saber - seu valor como banda/produto e adequar suas exigências. De longe, a maior surpresa do festival, o que não significa que isso seja positivo.

3 - Já sabíamos o que esperar e como remediar alguns problemas do dia anterior. A ansiedade estava contida no sábado, muitos pontos já haviam sido detectados e corrigidos a tempo pro segundo dia de shows.

4 - Tudo já estava montado e funcionando lindamente. Só tinha que desmontar tudo depois. Só...

À festa:
Abrindo a noite estávamos nós, da Nuda. Passamos o som sem problemas nem burocracias e já estávamos prontos pra começar. Queria deixar um agradecimento como banda à galera do som e do apoio - Lucas Filho, Mago Peu, Pipa, Jurim, Izidoro, Diogo, Carlinhos - por terem feito do palco do Grito Rock Porto de Galinhas o lugar onde tiramos o melhor som, contando todos os shows e ensaios da banda. E não foi só a Nuda que saiu satisfeita com a qualidade do que rolava lá. Não somos de sair nos gabando por aí aumentando números ou criando fantasias pros leitores, mas absolutamente todas as bandas que passaram pelo festival elogiaram demais a estrutura, o som e o apoio. Ponto pra nós, com todo orgulho e merecimento. Podem dizer que somos amostrados.

Talvez pelo fato do som estar um absurdo de maravilhoso (cabem muitos superlativos!) ou mesmo porque naquele momento em cima do palco sermos apenas Nuda e podermos dar uma mínima relaxada do stress do festival, talvez por já vermos uma boa quantidade de gente já no primeiro show, talvez pela energia da praia... O fato é que fizemos o melhor show da nossa carreira até agora. Falo tanto pela banda quanto pela reação de quem viu. Estreamos "Toque pra Calhetas" e ela foi um dos pontos mais animados do show, o que nos empolgou ainda mais com a estréia.

Saindo do palco, mal deu tempo de respirar e a galera do Coletivo Noize, de Natal, já veio fazer uma entrevista comigo. Em nome do Lumo gostaríamos de agradecer demais à força que os caras deram, vindo do RN pra cá pra fazer uma cobertura de vídeo e entrevistas, além, claro, da tal troca de tecnologias. Começa o show da Ggante Animal (SP) fiquei impressionado em ver como a banda cresceu com essa turnê pelo Nordeste. Depois, batendo um papo com os caras, percebi uma energia e verdade muito fortes. Continuando nessa garra e evolução, eles vão longe.

Depois do Gigante Animal começou aqueole que foi o mais animado show do festival. O Trio Pouca Chinfra e a Cozinha, com seus 13 integrantes, se expremeram com elegância no palco do Muru-Muru, destilando clássicos do samba e novas pérolas do trabalho autoral. Energia no seu estado máximo. Transe total numa baqueta batendo num pires. Espontaneidade latente. Assim o público delira... Samba do mais puro no Grito Rock. Ah, e ninguém reclamou disso!

Pra engrossar ainda mais o caldo do retetéu, Renegado (MG) provou no palco a razão dos tantos prêmios ganhos em 2008. Se teoricamente o hip-hop fica deslocado num festival dito - pelos outros - rock, em Porto a realidade foi muito mais cabeça aberta. E tomem mãozinhas no ar, e tome participação nos coros. Artista do mais alto nível, que veio investir no público do Nordeste. O cara sabe o que faz. E digo na boa: sortudos os que viram o show e mais ainda - como nós do Lumo - aqueles que conseguiram trocar uma idéia com o cara e sua equipe. Uma figura inteligentíssima, de humildade que contrasta com a qualidade de sua obra, um brother daqui pra frente. Salve Renegado!

Clima de praia, todo mundo sabe que não pode faltar duSouto. Antes de começarem a tocar, arrebentou uma corda do baixo, no que o baixista do Wado prontamente emprestou seu instrumento. Tudo resolvido, vamos curtir. Lembro de nessa hora ter ficado espantado com a energia da galera que estava lá. Não bastasse a movimentação intensa durante os shows, ninguém parava quando, nos intervalos, DJ Tremendo e DJ Cleyton Scheley colocavam suas black music motown ou mesmo Cumbias. Talvez tão interessante quanto o som fosse o contraste do tamanho do gigante Tremendo com o minguadinho Scheley. Somados ao excelente som dos dois, no sábado rolaram projeções das mais psicodélicas nas paredes do Muru-Muru. E teve gente que entrou mesmo no clima Woodstock.

Já amanhecendo e vendo a praia, Wado tocou para umas 40 pessoas MUITO interessadas no seu som. Impressionante a força do trabalho dessa galera! O pessoal esperou e viu um show forte, inspirado e profissionalíssimo, cantado a plenos pulmões e dançado a plenas canelas por todos. Uma cena realmente bonita de se ver.

Terminados os shows, só nos restou descer o equipamento por uma apertada escada, num sacrifício que nos tomou algumas horas do esperado descanso e algumas vértebras da dilacerada coluna. Todo mundo sujo, suado, exausto, sem nem conseguir pensar direito, só achando bom ter passado por tudo o que passou. Sem dúvida esse festival foi o maior aprendizado do Lumo Coletivo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Poing poing poing

Posso dizer com conviccão que acertamos ao chamar o Saltos Ornamentais. Som animadíssimo, integrantes loucassos. Que lindo, que lindo!

(na passagem de som da Burro Morto)

Ufa!

Depois de uma hora e mei tentando postar, a TIM, simpatizou temporariamente com a causa independente eme deixou postar o texto aí embaixo.

(Parêntese lombroso: a palavra "embaixo" sempre me soou estranha, como se estivesse escrita errado. Nessa nova reforma gramatical deveriam colocar um espaco entre o "em" e o "baixo". Talvez falando com Pasquale cipro Neto mude alguma coisa. Enfim. Passou.)

Saltos Ornamentais novamente botando som. E ainda pulando feito pulga num vira-lata. Logo mais comeca a Burro Morto. O show do cabruêra foi bonito. Já tem uma boa galera por aqui, que participou do show dancando e fazendo coros animados pelo vocalista.

Grito Rock: cobertura em tempo (quase) real

Por: Raphael Pinteiro

So pra fazer inveja:
estamos curtido o show da AMP agora. Bom, voce pode ler ai nossas noticias em tempo real sobre o festival. =D

É dificil não exprimir uma impressão pessoal ao presenciar um show da AMP. Me desculpe, leitores, pelo linguajar. Mas é foda. Essa é a melhor e única palavra que me vem a mente pra descrever tanta porrada. Estou escrevendo ao mesmo tempo em que meus tímpanos são amaciados eplos decibéis desses caras. Pra situar quem estiver lendo agora, estou no Muru-Muru, em meio ao Grito. Nesse momento as pessoas já comecaram a se aglomerar, e minha falta de costume com os acentos num Mac impedem descrever com mais presteza o momento. Ô Steve Jobs, da próxima vez facilita aí pros brasileiros!

Abrimos com o Ex-exus. Banda formada por três ex-integrantes da finada A Comuna, fez sua primeira apresentacao hoje. Um show performatico, com a banda fantasiada de acordo com o tema proposto pelos mesmos. Ou seja: roupa branca, macumba, mascaras. Um excelente debut, pode-se dizer. Sorte daqueles que já estavam aqui no Muru-Muru para conferir.

Em seguida veio o Chambaril. Misturando programacoes, teclados estranhos, suingue, guitarras trabalhadas e sei lá mais o que, colocaram o público pra dancar. Bom ver o sacolejo da galera num show que nem é tão acessível assim. Sinal dos novos tempos?

Discotecando antes e no intervalo dos shows, o Saltos Ornamentais é um espetáculo a parte. Além do som, totalmente sincronizado com o fim e o comeco das bandas e animado até dizer basta, o visual e mmmm a atitude (palavrinha brega hein...) do pessoal chama atencao. e tome lenco na cara estilo caubói, pulos intermináveis, gritos, esculhambacão, passinhos bizarros e o que mais possa passar na sua cabeca. Eles estão fazendo a deles, e parece que dá certo.

Logo mais na sequencia vem o Cabruêra. fique ligado aqui que já já eu escrevo mais.

Voltei. E no mesmo post. Aí você estranha e pergunta " oxe, mas ele nâo disse logo aqui em cima que voltaria logo mais?" . No que eu explico: estamos usando o TIM WEB pra fazer nossa cobertura ao vivo. E você pergunta de novo " ao vivo?". Pois é. Lembra da propaganda do TIM WEB e que as pessoas saltavam numa alegria contagiante, jogando seu aparelhinho no ar, e eles miraculosamente se conectavam em computadores? Pronto. Acho que faltou finalizar esse vídeo com algum dos atores jogando o TIM WEB num lixeiro. Uma conexâo terrível, que, se nâo cai, nâo funciona. Nâo adianta vender milagres, isso sempre se volta contra a marca, cara agência de publicidade/cliente. Que coisa básica...

Bom, agora mesmo está rolando Cabruêra. Se a TIM deixar, logo mais posto nova cobertura, mas sinceramente não boto fé nisso.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

!!!!!É HOJE!!!!!

Depois do cliclo de debates do Recife, o Grito Rock parte para Porto de Galinhas para dois dias de shows imperdíveis!
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Quase lá!

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É no meio de muita caipirinha, biquinis, barquinhos de pescadores e galinhas entalhadas em tronco de coqueiro que o Grito Rock Porto de Galinhas finalmente está tomando forma.

A equipe do Lumo Coletivo, que começou a chegar em Porto desde as 3h da manhã de hoje, já está quase toda presente no Muru Muru e a montagem do espaço tem sido (surpreendentemente) mais tranquila do que planejávamos. Ufa. Valeram a pena tantas discussões, planejamentos e planilhas sem fim.

Pra provar que somos todos muito sadios e fortinhos, vamos atualizando esse querido blog com algumas fotos do making of da montagem e outros momentos memoráveis dessa trajetória portodegalinhística também na hora dos shows. Já diria o poeta, predreirice pouca é bobagem.

Lembrando que o Lumo Coletivo em parceria com o Coletivo Noize (RN) vai estar transmitindo o evento ao vivo na webrádio Fora do Eixo, lá no Portal Fora do Eixo, logo mais a partir das 22h.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Circuito de debates – terceiro dia – Sustentabilidade no Mercado Musical Autoral

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Sustentabilidade no Mercado Musical Autoral
foi o tema do terceiro e último dia do ciclo de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas e contou com a presença dos palestrantes Zeh Rocha, Cannibal, Roger de Renor e Bruno Nogueira e um bom público para os debates. Zeh Rocha foi o primeiro dos quatro convidados a falar e utilizou da sua própria trajetória como músico para exemplificar uma forma sustentável de viver da música autoral no Brasil.
Em seguida, Bruno Nogueira ressaltou alguns pontos importantes para o debate da questão da sustentabilidade como a importância de criar um público cativo e de se pensar sobre formas mais sustentáveis de distribuição no mecado contemporâneo. Rejeitando, sobretudo, a idéia de que o CD seja a única forma de escoamento da produção musical.
Roger, inspirado e com o tradicional bom humor, chamou atenção para os já existentes meios de distribuição públicos de cultura, como as rádios e tvs univesitárias, que não estão sendo utilizados de forma inteligente pelos músicos e, sobretudo, pelo cidadão, de forma geral.
Cannibal encerrou as palestras falando da sua atual situação como músico e dos problemas relacionados ao incentivo público na área de cultura, ressaltando a importância de pensar uma melhor distribuição dos recursos públicos em cultura e incentivando iniciativas independentes de dinheiro público na promoção de eventos.
Todos os quatro palestrantes da noite enfatizaram a importância do músico não só ter consciência do processo produtivo no qual sua música está inserida mas também participar ativamente das várias etapas de produção.
Depois do movimentado debate, Zeh Rocha fechou o ciclo de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas com uma breve apresentação.


Confira o vídeo:


Leia mais aqui, no Recife Rock.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Circuito de debates – segundo dia – Novas diretrizes para a gestão pública de cultura

texto de Raphael Pinteiro

No segundo dia da programação de debates para o Grito Rock Porto de Galinhas, o auditório da Livraria Cultura recebeu o Secretário de Cultura da Cidade do Recife Renato L, a Secretária de Patrimônio e Cultura da Cidade de Olinda Márcia Souto e o Diretor de Cultura de Jaboatão dos Guararapes Lula Côrtes, mediados pelo advogado e músico Adriano Araújo. Uma noite que conseguiu reunir os principais representantes públicos da cultura em Pernambuco.
A platéia não era muito diferente, formada em grande parte por nomes de destaque na cadeia produtiva cultural do Estado como Roger de Renor, Alex Mono, Fred 04, representantes do sindicato dos músicos, músicos da Orquestra Sinfônica e do Ministério da Cultura, jornalistas, entre outros. Lotando, mais uma vez, o auditório da livaria. Tentar resumir os assuntos abordados seria uma tarefa ingrata que beira o impossível. Por isso disponibilizaremos essa semana o debate em vídeo, dividido em trechos.
Sabemos que a internet de Recife não é das mais rápidas, mas realmente vale a pena ver cada segundo desse esclarecedor debate. Gostaríamos apenas de ressaltar um ponto em comum levantado por todos os debatedores: só consegue alguma coisa quem vai atrás. Essa mania de esperar convites públicos ao invés de apresentar projetos parece que não será alimentada nas atuais gestões municipais do nosso estado. O governo existe para fomentar, não para produzir ou servir de muleta. Parece que eles estão abertos a ouvir, e isso é tão raro quanto o encontro de ontem.

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fotos de Natuza Ferreira

Entrevistas Grito Rock Porto 2009: RENEGADO

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Ultrapassando barreiras e misturando ritmos, o rapper Renegado tem se destacado como um dos artistas mais promissores do hip hop nacional, aproximando o gênero das raízes musicais brasileiras e apropriando-se de um conciso discurso social. O trabalho realizado foi consagrado em 2008 no importante prêmio Hutúz, o maior do gênero hip hop na América Latina, no qual Renegado foi escolhido o “Artista Revelação de 2008”, vencendo também na categoria de “Melhor Site”.

Seu primeiro CD, intitulado "Do Oiapoque a Nova York", foi lançado no segundo semestre de 2008 e foi produzido pelo conceituado Daniel Ganjaman, responsável por trabalhos do Instituto, Sabotage, Mombojó e outros nomes importantes da música contemporânea brasileira. "Acho que o Renegado conseguiu um meio termo entre a temática do rap feito na periferia e a poesia e o verso da música popular brasileira, como um todo", explica o produtor.

Com a turnê Do Oiapoque a Nova York, Renegado fez shows em diversas cidades do interior de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso, também apresentando oficinas sobre a linguagem hip hop e técnicas de produção em dispositivos móveis e computadores domésticos. Ao longo da turnê, Renegado reforçou a junção de arte e ação social, criando e reforçando laços que semearão uma rede nacional de hip hop conectando os agentes da cena de forma a estimular o desenvolvimento da cultura hip hop. Em 2009, seu trabalho chega a novos pontos do país, começando pelo nordeste, onde Renegado inicia sua turnê em Salvador, na 6ª Bienal da UNE e segue viagem para as capitais nordestinas.

Entrevista:

Pela sua vivência, como está o espaço para o hip hop nos festivais independentes?

Renegado - O Hip Hop sempre andou de uma força muito solitária tentando abrir espaços e meios de difusão e, por um outro lado, toda uma rede de festivais indenpendentes foi se construindo. O hip hop começou a perceber a necessidade de dialogar e estabelecer uma relação de troca com esses festivais, pois estamos fora do eixo e necessitados de criar os nossos próprios eixos. O fato dos festivais estarem se abrindo para agregar o hip hip e outras tendencias musicais é uma grande sacada, pois podemos consolidar uma movimentação muito maior da diversidade independente.

Você é um dos artistas mais promissores do hip hop nacional. Acha que isso pode ter a ver com o bom equiíbrio entre o discurso e a diversão no seu som?

Renegado - Vejo que o Hip Hop nacional está em fase de transformação e ainda não sabemos quais são os caminhos dessas mudanças. Eu estou apostando em um formato onde o discurso esteja em equilibrio com a musicalidade. Se este e o melhor caminho, não sei dizer, mas é o caminho que acredito e ,se o rap e a musica da verdade, eu estou tentando colocar a minha verdade ao máximo e acho que as pessoas percebem isto.


Uma pergunta para ajudar na biblioteca de áudio dos nossos leitores: quais artistas do hip hop nacional tem chamado sua atenção?

Renegado - Desta última safra do rap nacional alguns grupos e artistas em especial me chamaram muito a atenção. Sao eles: Pentagono, Emicida, Gutierrez, Projeto Manada, Liricaus e da nossa conhecida velha escola Kamau e Marechal.

"Do Oiapoque a Nova York" lhe rendeu o prêmio Hutúz. O que isso significa pra sua carreira?

Renegado - Para minha carreira em particular foi muito importante, pois, em menos de 4 meses de disco na rua, conquistar o maior premio de Hip Hop da America Latina é vitoria. Estes prêmios ajudam a dar uma visibilidade grande e a nos consolidar na cena nacional.

Você também foi premiado na categoria "Melhor Site" e o hip hop já traz consigo várias linguagens, como as danças e o grafiti. Como elas dialogam no seu trabalho?

Renegado -Eu, em particular, não trabalho com todos os elementos do Hip Hop, por uma questão estrutural. Para circularmos, temos que ter uma estrutura reduzida. Na medida que o trabalho for se estruturando vamos ampliando a força, mas isso é somente no paramentro show. Pois, na minha comunidade, eu sou presidente de uma Ong que trabalha com todos os elementos da cultura Hip Hop e com outras areas também.

www.arebeldia.com.br
www.myspace.com/arebeldia

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Vídeo: Palestras do 1º dia

Circuito de debates – primeiro dia – Identidade visual como ferramenta na produção cultural

texto de Raphael Pinteiro

O primeiro dia de debates do Grito Rock na Livraria Cultura teve como tema "Identidade visual como ferramenta na produção cultural" e trouxe para a mesa o designer gráfico, produtor cultural e professor da Aeso Léo antunes, o designer e videomaker do coletivo TV Primavera Raul Luna, o publicitário e designer gráfico do estúdio Mooz Daniel Edmundson e o arquiteto, designer de montagens e artista plástico Diogo Todé, além da apresentação da banda Ínsula fechando a noite.

Cada debatedor mostrou seu ponto de vista – nem sempre concordantes – e sua experiência no próprio mercado. Iniciando o debate, Léo Antunes criou um paralelo entre o design e o mercado musical independente, levantando a questão de que, em ambos os casos, a questão do compromisso pelo desenvolvimento do mercado, trabalhando sem grana mas com liberdade criativa versus espera por um chamado remunerado e engessado ainda impera.

Complementando o pensamento de Antunes, Raul Luna abordou sua experiência na criação de clipes de baixíssima estrutura, como os trabalhos realizados por ele e seu coletivo para bandas como Mombojó, Parafusa, Superoutro e Mellotrons, todos com orçamentos que não passaram dos R$600. Defendeu também o espírito do Do It Yourself, tão comum aos coletivos: se falta dinheiro, sobra gente querendo fazer e somar. A famosa auto-produção, onde o que prevalece é a boa idéia, exemplificada pelo famoso palco 3 criado pela banda The Playboys.

Um ponto interessante que pareceu uníssono foi a dificuldade – ou impossibilidade atual – de se viver exclusivamente do mercado independente. Daniel Edmundson falou do início do Coquetel Molotov, em que o coletivo trabalhava exclusivamente com a indústria cultural e hoje essa fatia diminuiu consideravelmente. Em suas palavras "A gente tem que ganhar dinheiro, pagar contas...". Edmundson também levantou a questão da chamada prostituição do mercado, onde designers lutam entre si para oferecer o preço mais baixo para o cliente, subvalorizando seu próprio trabalho e degradando sua profissão. Ressaltu que o importante é se mostrar ao cliente/banda o valor de uma boa identidade visual e seu retorno de marca, frizando o quanto é importante mostrar que o design faz parte do produto banda, já que esta não vende apenas música, vende também imagem. A identidade visual começa no estilo da banda, no palco, no repertorio, no DVD, e por isso é fundamental as bandas desenvolverem suas materiais, diversificar seus produtos. Intervindo Edmundson, Luna lança a pergunta que serve como explicação: porque vinil colorido vende mais que o preto? Pode pensar, que vem um monte de respostas junto.

Trazendo um contraponto rico à questão da criação de uma identidade visual própria, Diogo Todé revela o caos e a falta proposital de uma identidade em sua obra – sendo a falta dela também uma forma de identidade. Como forma de ilustrar o trabalho sem grana mas com criatividade, citou seu trabalho para a banda Backing Ballcats Barbies vocals, criando a cenografia com placas condenadas de rua e algumas roubadas mesmo, tudo com muita adesivação e um conceito sexualista, feminino, escrachado e rock n'roll. Sua experiência de dois anos em uma casa abandonada produzindo festas e criando arte com outras pessoas o ajudou no nascimento da mentalidade de baixo custo.

Do saldo final do debate, pode-se ressaltar a necessidade da criação de uma identidade própria, o valor do trabalho coletivo e o prazer de poder ser vanguardista com o mercado independente e o mesmo tempo poder desenvolvê-lo.

Durante todo o debate o auditório da Livraria Cultura esteve com todas as cadeiras ocupadas e ninguém saiu de lá depois do deslumbrante show da banda Ínsula, que fechou o primeiro ciclo de debates com chave de ouro.

Hoje tem mais e o debate promete.

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Fotos de Maíra Gamarra e Natuza Ferreira

Imagens de Diogo Todé

Aqui vão algumas imagens cedidas pelo artista Diogo Todé, palestrante de ontem no Circuito de Debates do Grito Rock.
Cenário para a banda Backing Ballcats Barbis Vocals e Os Bobs Babilônia:
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Ilustração para a Revista Fusão:
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"Um grito para repensar o rock"

Leia o texto completo de Thiago Corrêa em: http://orelhando.wordpress.com/

Vídeos: Ínsula

Imagens do show da Ínsula, que aconteceu ontem, na Livraria Cultura, após o primeiro dia do ciclo de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas.

Roendo o Ócio


Mosaico

Secretária de Cultura de Olinda também confirma presença

Márcia Souto, secretária de Patrimônio, Ciência, Cultura e Turismo da cidade de Olinda, confirmou presença na palestra que acontece HOJE, na Livraria Cultura. O novo secretário de cultura da cidade do Recife, Renato L,  o diretor de cultura de Jaboatão Lula Côrtes e o produtor, músico e advogado Adriano Araújo também estarão presentes na mesa que discute as "Novas diretrizes para a gestão pública de cultura".
O evento faz parte do circuito de palestras do Grito Rock Porto de Galinhas 2009, que está sendo produzido pelo Lumo Coletivo e vai até a próxima Quarta-feira, dia 28.

Compareça!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

COMEÇA HOJE!

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Entrevistas Grito Rock Porto 2009: EX-EXUS



O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém, mas joga para cima de quem merece! Em seus trabalhos de magia e música , Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra feitos por espíritos obscuros e sem luz. Ajudam a limpar (ou a sujar), retirando os espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.

Mas você deve pensar: esses não são os Exus, são os Ex-exus. Bem, isso pouco importa em tempos nonsense. Os Ex-exus retiram da música os espíritos obscuros, fazem, refazem e desfazem os trabalhos viciados sem medo de acusações de clichê, populismo ou vaidade.

Ex-exus é um projeto de três ex-integrantes da Comuna: Bruno, Ricardo e Amaro, mais o baixista João Marcelo Ferraz, do coletivo TV Primavera.

Terroristas Freelancers é o nome da primeira demo dos Ex-exus, lançada virtualmente no MySpace. "Às vezes penso em me casar, aí penso mais um pouco"," Tudo de despacho", "A culpa é minha e boto ela em quem eu quiser" e "Não vou instigar revoluções" são as quatro músicas que compõem esse primeiro trabalho musical dos Ex-exus, mais a vinheta "Longe Longe Longe".

Entrevista:


Em primeiro lugar, uma pergunta clichezona, mas que vale pela curiosidade: porque Ex-Exus?

Ex-exus foi dado por Caetano Veloso, numa conversa reservada conosco mais Jomard Muniz de Britto, durante a turnê do disco Cê. Pela cacôfonia, pelo sincretismo brasileiro. Um exu pop - menos carregado. Por isso o ex. - Larôye!

O Grito Rock Porto de Galinhas será o début da banda. O que esperar disso e o que vocês esperam disso?

Vamos começar a azucrinar as cabecinhas dos nossos já inúmeros fãs – ansiosos pela nossa aparição, ao vivo e a cores. Muita coisa será feita nesse palco do Grito. Podem esperar!

Quais as semelhanças/diferenças do trabalho da Ex-Exus com o da finada Comuna? Vocês usarão músicas da antiga banda no atual repertório?

A semelhança é a presença de três integrantes d'A comuna. Musicalmente, as propostas têm pouca coisa parecida. Não tocamos mais nenhuma música d'A comuna. Mas, A comuna está em nós e em todos vocês! - Larôye!

Quais são os planos da banda para 2009 e avante?

Vamos gravar mais demos, fazer vídeos, tirar fotos. Serão bem mais atentados virtuais. Queremos também tocar, aqui em Recife, e fazer uns shows fora, começando aqui pelas capitais do Nordeste. Axé, Xetelba!

Pra finalizar, como o caos interfere/influencia o processo criativo da banda e como ele pode ser visto?

O caos é o princípio de tudo. A destruição necessária para haver renovações. Ou mesmo ser todo o processo criativo. No nosso processo criativo, ele é um fator perturbador bem confortante. Surtos, polêmicas, beijos e abraços!

www.myspace.com/exexus

domingo, 25 de janeiro de 2009

Entrevistas Grito Rock Porto 2009: AMP

Rock and roll amplificado Duas guitarras, um baixo, uma bateria. Rock bem cantado, bem tocado, bem pesado. Tudo no volume máximo. Ainda assim, a AMP, banda pernambucana com apenas dois anos de existência, formada por Capivara e Djalma (guitarras e vocais), Dudu (baixo) e Crika (bateria), poderia passar despercebida e ser até taxada de comum. Mas existem alguns detalhes que, nesse caso, fazem toda a diferença.
Metade da AMP – Djalma e Dudu - integrou o Astronautas, grupo tão competente e reconhecido no cenário independente brasileiro que qualquer comentário soaria dispensável. Adicione também a informação de que está por vir o primeiro álbum da banda, captado no estúdio da Cogumelo Produções e mixado na Toca do Bandido, estúdio fundado pelo saudoso Tom Capone.
Crítica e público irão se deleitar com um disco impecável, produzido por um cara que é referência no rock e gravado por músicos que sabem, gostam e acreditam no que fazem. Apesar de ter nascido num 1º de abril, a AMP é rock de verdade, sem firulas. Rockão sujo. Ou, como sugere seu nome, rock amplificado.



Entrevista:

Hugo Montarroyos, do Recife Rock, comentou que vocês fizeram o melhor show de estréia que ele já viu. Em pouquíssimo tempo já rodaram os principais festivais do Brasil. Como está sendo a vida nessa metamorfose tão rápida?

AMP - Po.. Irado demais tocar em todos esses festivais! Porão em Brasília, Calango em Cuiabá; o ToMe, do Porcão lá em Palmas, por perto aqui, o Aumenta que é Rock, que foi massa, em João Pessoa, o Do Sol em Natal,.. claro o Abril pro Rock 2008, que acredito foi que abriu as portas ai pra a gente. Mas realmente é um pouco difícil, todos têm responsabilidades além do Rock, mas dá pra Roquear, dá pra compensar; afinal algumas semanas sem dormir não fazem mal a ninguém.

AMP é a banda mais pesada do festival. Isso dá receio ou é mais instigante ainda?

AMP - Se for isso mesmo, é a coisa mais irada de se escutar depois de um show. Acho que essa
instigação da banda transparece e quem tiver na instiga, se identifica e curte o show!
Mas, se tiver gente incomodada ou achando alto o som, MElhor ainda!

Vocês acham que existe uma ligação forte entre o rock e as drogas? De que forma?

AMP - Bem, acho que o Stones já falaram da Morfina em Sister Morphine, e o Eric Clapton, sem nenhuma cerimônia, de Cocaína em Cocain. Dentre muitos outros exemplos. Acredito que o Rock sempre foi muito ligado a Inquietação, a Revolução, a Submundo, a Experiência, Sensibilidade? Por que não? Acredito que as Drogas devam alterar os sentidos ou a percepção, algo que acaba depois de algum tempo, mas a obra do artista permanece.

Sabemos que não podemos esperar ver vocês fazendo um voz e violão pra música Sinestesia, mas estão preparando algo especial pro Grito Rock Porto de Galinhas?

AMP - Brincadeiras à parte, já rolou uma tiração de onda dessas lá no Tocantins, o Porcão fez a gente tocar Sinestesia Voz e Violão no jornal do Meio-dia,
inclusive quando fomos almoçar, uma senhora reconheceu a gente e pediu autógrafo e tudo.. hehe.. bem, ela não estava de noite no show.
Mas talvez role uma ou duas músicas do Segundo CD aí. ( O primeiro nem foi lançado ainda )

Finalmente, quando o pharmaKodinamica será lançado?

AMP - Tivemos dois contratempos, um com nossa memória e outro com a burocracia da coisa, que é muita inclusive. Mas acredito que Fevereiro-Março já estará nas bancas.

http://www.myspace.com/amprockrecife

sábado, 24 de janeiro de 2009

Grito Rock América do Sul tem parceria com Rádio UFSCar

O Massa Coletiva – Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura de São Carlos/SP acaba de fechar uma parceria entre a emissora e a organização do festival Grito Rock América do Sul, para veiculação na sua programação de músicas das bandas selecionadas para todas as edições do festival este ano. O evento em São Carlos está em sua segunda edição e é realizado pelo Massa Coletiva, articulador da proposta, e teve este ano mais de 150 bandas inscritas.

A partir deste momento todos os organizadores de Gritos espalhados pelo País que tiverem interesse podem enviar sua lista de selecionados para o email radio@ufscar.br. As músicas das bandas selecionadas entram na programação a partir do dia 25 de Janeiro quando sai a lista dos selecionados na edição são-carlense do Festival. A cada execução da música será identificada a edição do Grito que terá participação da banda, além do nome da banda, da música e sua cidade de origem.

A Rádio UFSCar é a emissora FM pública e educativa da Universidade Federal de São Carlos, no Interior de São Paulo, e possui sua programação voltada para a divulgação da música independente sendo produzida em todo o mundo em toda sua programação. Para ouvir a emissora de fora da cidade é só acessar o site, www.radio.ufscar.br , onde acontece a transmissão ao vivo 24h por dia de sua programação. No site você também pode enviar a qualquer momento a música de sua banda e cadastrá-la no acervo.

A Rádio UFSCar produz também o programa Independência ou Marte, no ar ao vivo toda segunda-feira às 22h, com reprise no sábado às 15h e com podcasting toda quarta-feira no Portal Fora do Eixo, que semanalmente faz um panorama da produção da música independente no Brasil.

Mais detalhes sobre a programação da Rádio UFSCar, do Grito Rock América do Sul, sobre o Massa Coletiva e o programa Independência ou Marte nos endereços abaixo.

Rádio UFSCar – www.radio.ufscar.br

Grito Rock América do Sul – www.portalforadoeixo.org

Massa Coletiva – www.massacoletiva.blogspot.com

Independência ou Marte – www.independenciaoumarte.blogspot.com

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Entrevistas Grito Rock Porto 2009: Trio Pouca Chinfra e a Cozinha

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"Eu canto samba porque só assim eu me sinto contente", escreveu Paulinho da Viola, tentando descrever sua satisfação por uma musicalidade tão pura e envolvente. Talvez o mesmo contentamento que une 9 jovens músicos, que se intitulam Trio Pouca Chinfra e a Cozinha, dispostos a levar adiante a tradição do samba.

Bebendo direto na fonte, a inspiração do grupo vem de nomes como: Adoniran Barbosa, Originais do Samba, Nelson Cavaquinho, Demônios da Garoa, Cartola, Fundo de Quintal, Jovelina Pérola Negra, Bezerra da Silva, Geraldo Pereira, entre outros, sem deixar de lado as composições próprias. Apaixonados por uma poética pouco convencional aos sambas de hoje em dia, o Trio Pouca Chinfra tem

um ouvido no passado e a preocupação de no futuro manter viva essa tradição. Depois de vários encontros e desencontros, experiências sonoras e troca de instrumentos, o grupo se sente musicalmente maduro para levar seu coro de vozes e sua cozinha ritmada para os palcos e botecos da vida. Contagiando e sendo contagiados, dando e recebendo energia e alegria, o samba rola bonito na cozinha do Pouca Chinfra.

Trio pouca chinfra é:
Mago Fabrício: Violão e voz - Demóstenes do Cavaco: Cavaquinho e voz
Lucas Temporal: Reco-reco, ganzá e voz – Filipino do surdão: Surdo e voz
Deco do pandeiro: Pandeiro e voz - Ernesto favela: Tamborim e voz
Dedeco: Agogô e voz – Vicente Monstro: Rebolo – Ricardinho: Violão de 7 cordas.
São músicos convidados: Seu Lima da Cuíca: Cuíca – Moabi: Trombone.

Entrevista:

Fala um pouco sobre a história de formação da banda. Algum fato curioso?

Demóstenes (macaco) - Rapaz, tem alguns sim. O primeiro é que realmente nascemos como um trio. E éramos o o trio pouca chinfra apenas, sem a cozinha.Era eu, o mago aparício e o lucas temporal. Violão, cavaquinho e pandeiro. Daí a gente foi chamando os amigos, e todo mundo foi de alguma forma abraçando a idéia. Quando vimos éramos 12 pessoas já. Só que como não podíamos ser chamados de trio, a gente botou a cozinha no meio pra abarcar toda a mundiça. No primeiro show lá no capibar vicentino do Rebolo nem instrumento típico de samba tinha. Ele levou um djembe, um chimbal de bateria e pasmem - Uma cadeira de metal daquelas da skol. Daí ele fazia a cadeira de caixa, como uma bateria. Nossa senhora, foi horrível .Teve um show tb que iríamos fazer - era uma boate gay lá em afogados. Eu trabalhava na livraria cultura ainda e não tinha largado.Daí a galera foi lá e tal e a dona da boate já foi dizendo - bora meninos, vocês já podem tirar a camisa e ir pro palco pro público ver quem é que vai tocar e tal. Aí a galera, como assim tirar a camisa ? kkkkkkk Foi Foda !

Como vocês lidam com o mix de covers e músicas autorais no repertório do grupo?

Demóstenes - Bem, esse lance de tocarmos os standards do samba é mais como uma forma de garantir a gafieira né ? Tipo, como segurar tres horas de samba pra quem tem apenas 3 anos de estrada fica um pouco complicado. Por isso fazemos uma série de covers - acho que o que diferencia é o fato de explorarmos mais os sambistas que não são conhecidos como o Geraldo pereira que a gente adora. Mas tamo com um repertório de 10 músicas nossas, só que por vezes passa despercebido pelo fato de misturarmos nossas músicas com a dos outros num mesmo bloco entende ? A gente até recebe algumas críticas - críticas muito bem fundamentadas sobre esse lance de tocar a música dos outros, essa crítica veio por parte de amigos mesmo, pessoas que acreditam no trabalho e querem que nós sejamos mais profissionais e tal. Enfim, por enquanto fazemos os covers sim, sem deixar de lado nosso trabalho.

O que é fazer samba em Recife?

Demóstenes - Fazer samba em recife, pelo menos agora está sendo bem proveitoso. A gente sabe disso por que todo mundo já tocou em bandas de rock, de jazz, e brega, de reggae, e vimos como o samba é bem vindo em recife, em qualquer lugar.

Como vocês avaliam a cena musical pernambucana contemporânea?

Demóstenes - Recife é uma caixinha de surpresas né ? Sempre aparece um trabalho intrigante, novo mesmo; Eu gosto dos trabalhos do pessoal de olinda, acho super válido e super dançante como a orquestra contemporânea de olinda e a academia da berlinda. Mas gosto de poucas bandas daqui - as que eu toco - A ínsula e a bande ciné e outras como a comuna, o arabiando, a trombonada, o vitor araujo. Avaliando a cena, eu acredito ser recife um palco de experimentações musicais muito rico, há uma autenticidade nos trabalhos daqui e principalmente um super bom gosto.

O que o público pode esperar do show de vocês no Grito Rock Porto?

Demóstenes - O público pode esperar aquele samba de véio, samba de preto, samba bom , sem firulas e sem frescuras.

www.myspace.com/triopoucachinfra

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Entrevistas Grito Rock Porto 2009: WADO



O que esquenta o sangue de Wado, que agora vive no verão sem fim de Alagoas, é a forma como as periferias do mundo têm construído a nova música através de quase nada de matéria prima. Transformando arte bruta em estúdios caseiros, com microfones baratos e pouco conhecimento técnico, mas com muita urgência, energia e gana.

A subversão não está mais na estética do punk, domesticado e adocicado em canções de amor. O que dá voz a quem não tem voz hoje são ritmos como o funk carioca, o reggaeton e os afoxés baianos. Wado foi beber nestas astúcias da periferia para construir a estética de seu novo álbum, Terceiro Mundo Festivo.

Entrevista:

Como você vê a cena musical de Alagoas, fazendo o caminho do começo de sua carreira até a atualidade? É fundamental sair do Nordeste para poder se produzir musicalmente?

Wado - A cena aqui em AL teve um boom no final dos anos 90. Depois esfriou um pouco, mas a cena manteve o Sonic Junior, O mopho, O xique e baratinho e eu. Acho que, pra mim, dá pra manter uma agenda pelo Brasil mesmo morando aqui. Tenho feito isso a quase 3 anos e os shows só aumentam. Este mês estamos em Recife, Porto de Galinhas e São Luis, no maranhão.
Mas é bom passar temporadas lá embaixo pra demarcar território.

O que seria fazer arte periférica?

Wado - Acho que muita coisa pode se enquadrar neste conceito, mas digo que é a produção fora do eixo, distante de RJ e SP. Temos uma imposição muito grande destes Estados sobre os outros. De um país de proporções continentais ende duas localidades apenas emitem a informação pros outros Estados.

Como você encara ser considerado um compositor de "música inteligente"?

Wado - Acho que mais do que música inteligente gosto de fazer boas canções, sejam elas de letra simples ou sofisticada.

O que anda te inspirando ultimamente, ou sempre?

Wado - Ando escutando Fábio Góes, Davi Moraes, muito afoxé e Matinália

O que o público pode esperar do show no Grito Rock porto?

Wado - Um show bem divertido, passeando por meus 4 discos. Bom de gastar sandália.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Entrevistas Grito Rock Porto 2009: CABRUÊRA

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A Cabruêra integra o Grito Rock Porto de Galinhas depois da sua décima turnê pela gringa e completando também 10 anos de vida. A banda que nasceu em Campina Grande , cidade do interior da Paraíba, gravou e lançou três álbuns no Brasil e no exterior e reveste a sua linguagem sonora com influências que vão desde o cancioneiro popular até o rock progressivo e psicodélico.

Tem na bagagem músicas sincronizadas em filmes lançados nos EUA e Europa, músicas em coletâneas na França, Alemanha, Portugal e Japão, além de passagem por inúmeros festivais de música ao redor do mundo (Roskilde - Dinamarca, Amsterdam Roots Festival - Holanda, Popkomm - Alemanha, Montreux Jazz Festival - Suíça, WOMAD - Itália, MIDEM – França, Abril pro Rock – Brasil, Calango dentre outros).

No momento, a banda prepara o seu quarto álbum, que estará disponível gratuitamente para download no site Overmundo e tem o patrocínio do programa Petrobras Cultural. Em 2009 a banda também estará gravando um DVD comemorativo dos 10 anos.

Cabruêra é formada por:

Arthur Pessoa, Voz, violão e escaleta
Chico Correa: Guitarra, DJ
Pablo Ramires: Bateria e percussão
Edy Gonzaga: Baixo
Leo Marinho: Guitarra

Entrevista:

Qual a relação de vocês com a música tradicional (etnica, folclórica) nordestina?

Arthur Pessoa - O universo do cancioneiro popular nordestino sempre esteve presente nas nossas composições. Uma das caracteristicas mais marcantes da nossa música talvez seja justamente esse flerte com os ritmos nordestinos, especialmente com as músicas de domínio público. Em 2005 lançamos o projeto Sons da Paraíba, onde todas as músicas do CD são releituras de músicas em domínio público, registros vivos do cancioneiro popular da paraíba.

Além de fazer releituras da raízes culturais brasileiras, vocês procuram dar um toque contemporâneo ou pop às composições?

Arthur Pessoa - Sim. Nossa geração cresceu ouvindo rock progressivo, hip hop, eletronica, jazz... então é natural que estas outras influências sejam também fontes onde bebemos sempre.

Quem é quem na Cabruêra, hoje em dia? Como anda a carreira de vocês?

Arthur Pessoa - A Cabruêra é formada por Arthur Pessoa (Voz, violão esferográfico) Pablo Ramires (Bateria), Edy Gonzaga (Baixo) e Leo Marinho (Guitarra).

Em 2008 realizamos nossa décima turnê pela europa, completando tambem 10 anos de estrada. Gravamos três Cds que foram lançados no Brasil, nos EUA e o terceiro (Samba da Minha Terra), lançado mundialmente pela gravadora alemã Piranha Records. Tambem tivemos músicas incluidas em coletâneas lançadas no Japão, Portugal, França, Alemanha e EUA, e músicas sincronizadas em diversos filmes e documentários no Brasil e no exterior.

Atualmente estamos concentrados na produção o DVD comemorativo dos 10 anos da banda e tambem na gravação do próximo CD que se chamará Visagem e tem o patrocínio da Petrobras Cultural. Esse CD quando for lançado estará disponível para baixar gratuitamente no site Overmundo.

Vocês vão trazer alguma novidade pro show do Grito Rock Porto?

Arthur Pessoa - O show do Grito Rock é o mesmo que apresentamos no final do ano passado em Cuibá no Festival Calango e no Goiania Noise. É baseado nas músicas dos três cds que a cabruêra lançou e outras inéditas que estarão no próximo álbum.

Como desenvolver mais a cena musical independente do Brasil?

Arthur Pessoa - Acredito que diversas iniciativas como a criação da ABRAFIN vieram pra fortalecer a cena musical independente e organizar o circuito dos festivais para que as novas bandas possam mostrar suas músicas.
Festivais integrados como o Grito Rock e o Calango em Cuibá também tem sido exemplos de como é possível melhorar a cena através de um regime de cooperação, envolvendo toda a cadeia produtiva da música.
É preciso que as novas bandas estejam sempre se informando acerca dos editais culturais como o da Petrobras e do Itau Cultural, porque acredito que eles tem sido fundamental como iniciativas de difusão da música independente.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Mais quatro pra você!

Ok. Já criamos aquele suspense, aquele burburinho na divulgação da programação. Tudo de sacanagem mesmo. E agora, enfim, gostaríamos de divulgar as últimas “pedras” confirmadas para o nosso querido Grito Rock Porto de Galinhas.

Como vocês podem ver na programação divulgada abaixo, está confirmadíssima a presença do rapper Renegado (MG), que tem se destacado como um dos artistas mais promissores do hip hop nacional, aproximando o gênero das raízes musicais brasileiras e apropriando-se de um conciso discurso social. O trabalho realizado foi consagrado em 2008 no importante prêmio Hutúz, o maior do gênero hip hop na América Latina, no qual Renegado foi escolhido o “Artista Revelação de 2008”, vencendo também na categoria de “Melhor Site”.

É pouco ou quer mais? Sei. Quer mais.

Então preparem-se também pro Chambaril, banda já conhecida do público pernambucano pelo seu divertido e dançante projeto analógico-eletrônico, onde cozinham aquele pirão de samples ao utilizarem todo tipo de registro fonográfico: de Costinha a Iron Maiden.

Agora quem quer mais sou eu! Por isso tacamos a DuSouto (RN). Esses potiguares fazem uma música eletrônica brasileira que se encaixa perfeitamente na nomenclatura “world music” para os ouvidos internacionais, mas que traz consigo uma forte influência da música regional nordestina, mesclando coco, samba e levadas regionais ao dub e drum ‘n’ bass.

Por fim, atiramos a última pedra: tome Ex-Exus na cuca! A neo banda é formada por três ex-integrantes da saudosíssima A Comuna (Bruno, Ricardo e Amaro), que se juntaram com João Marcelo Ferraz (TV Primavera) pra trilharem novos rumos musicais e confundir (ou estilhaçar) os seus conceitos musicais, caro amigo.

Ingressos à venda!

Os ingressos para o Grito Rock Porto de Galinhas 2009 já estão à venda!
Você pode comprar o seu nas lojas Bali (Shoppings Recife, Tacaruna e Guararapes) ou no bar Muru Muru, local onde acontecerão os shows, por R$15 para cada dia de evento.

Confira a progração completa da bandas que se apresentarão nos dias 30 e 31.

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GRITO ROCK PORTO DE GALINHAS @ MURU MURU
30 e 31 de Janeiro | 21hrs |

Dia 30, Sexta-feira

Ex-exus
Chambaril
AMP
Cabruêra (PB)
Burro Morto (PB)
Mombojó

*** Discotecagem por Saltos Ornamentais

Dia 31, Sábado

Nuda
Gigante Animal (SP)
Trio Pouca Chinfra e a Cozinha
Renegado (MG)
duSouto (RN)
Wado (AL)

*** Discotecagem por Djs Tremendo, Cleyton Shelley e Justino Passos

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Entrevistas Grito Rock Porto 2009: NUDA



Formada no início de 2006, a Nuda lançou, no final desse ano, duas músicas (Maruimstad – seu primeiro Single – e Samba de Paleta) juntamente com sua página no MySpace, alcançando uma popularidade altíssima no site. Desde então a banda já mostrava seu trabalho meticuloso nas letras, em seus jogos e facetas, em harmonias ousadas e na constante preocupação em driblar o óbvio.

Depois de tocar nos principais bares da cena alternativa do Recife, em 2007, a banda lançou virtualmente o seu segundo EP, intitulado "Menos cor, mais quem", com 5 novas músicas, gravado e mixado no Fábrica Estúdio (PE) e masterizado no Classic Master (SP). Todas as músicas do "Menos cor, mais quem" estão disponíveis para download gratuito no www.tramavirtual.com/nuda.

Com apenas dois meses de lançamento, virtual ainda, a banda já colhia frutos. Em janeiro participou do Festival Novas no DosolRockBar em Natal/RN, participação extremamente elogiada e que rendeu o convite para se apresentar no Festival DoSol Warm Up, realizado em março na mesma cidade. A Nuda participou, também, em Fortaleza/CE, da edição local do Grito Rock América do Sul, e agora integra a programação do Grito Rock Porto 2009. Logo após o festival, a banda sairá novamente em turnê pelo país afora. Mais informações sobre os próximos shows no MySpace da banda.

A Nuda é:

Raphael Pinteiro – voz e guitarra
Arthur Dossa – guitarra
Henrique Campos – baixo
Roberto Scalia – bateria
Judá – percussão

Entrevista:

Quais os planos de vocês para 2009?

Roberto Scalia - Fazer sempre a arte completar seu ciclo (chegar no pé dos ouvidos), gravar as novas canções, girar pelo Brasil afora, sermos úteis no que for preciso.

Quais as inspirações mais recorrentes que vocês têm para compôr?

Roberto Scalia - Ao longo da caminhada, do dia a dia, muitas são as fontes. A fraternidade humana e - em contraponto dialético - o egoísmo, nossa percepção materialista e espiritual da realidade, o amor incondicional, a genialidade da natureza, entre outras tantas que se apresentam.

Vocês se ligam em outras artes?

Roberto Scalia - Cinema e literatura são as mais presentes. Mas o contato com artistas de outras áreas vêm nos dando maravilhoso conhecimento acerca da criatividade humana e seus limites(?). Sabe quando você se arrepia ou tem um insight ao ver um quadro marcante, uma canção nova e bela? Vários insights recentes, vários.

O que vocês estão preparando de novidade para o show do Grito Rock Porto?

Roberto Scalia - Algumas canções novas, inclusive uma que homenageia nossa linda Praia de Calhetas. Um show pra ser degustado na energia, sem contra-indicações

Que bandas da cena independente brasileira vocês indicariam?

Roberto Scalia - Poderia indicar várias, mas aproveitando o mote do festival, ouçam o Burro Morto, da Paraíba.

www.myspace.com/sitionuda
www.tramavirtual.com/nuda

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Mais nomes confirmados para o Grito Rock Porto!

Pouca Chinfra
Trio Pouca Chinfra e a Cozinha (PE)

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Burro Morto (PB)

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Nuda (PE)

O Lumo tem o prazer de apresentar mais três nomes confirmados para o Grito Rock Porto de Galinhas! Trio Pouca Chinfra e a Cozinha (PE), Burro Morto (PB) e Nuda (PE) são as bandas que também vão estar dando o ar de sua graça lá no palco do Muru Muru nos dias 30 e 31 desse mês.

Com esses três nomes, já foram divulgadas 8 das 12 atrações que compõem o line-up do Grito Rock Porto.
São elas:

Mombojó
Wado (AL)
Cabruera (PB)
AMP
Gigante Animal (SP)
Nuda
Trio Pouca Chinfra e a Cozinha
Burro Morto (PB)


Ainda nesta semana, a programação completa do evento será divulgada aqui e no blog do Lumo. Fique ligado!

Ex-exus soltam o grito II

Ex-exus soltam o grito I

sábado, 10 de janeiro de 2009

Selecionadas pela inscrição do Grito Rock Porto de Galinhas

AMP - Ataque dos aliens

Cabruêra - Canção pra ninar

Gigante Animal - Sujeito oculto ou caminho haurido

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Confirmadas no Grito Rock Porto de Galinhas

Wado - Poema de Maria Rosa

Mombojó - O mais vendido

Confirmadas Mombojó, Wado e bandas selecionadas pela inscrição!

Cabruêra (PB)
Gigante Animal (SP)
Mombojó

Já estão confirmadas as atrações musicais do Grito Rock Porto de Galinhas!


E vamos soltando aos pouquinhos até semana que vem, quando sai a programação completa.

O que podemos comemorar é a presença do Mombojó. Depois do elogiado Homem-espuma, a banda, que tem se apresentado mais pelo Sudeste, retorna a solos pernambucanos para este show com vista pro mar. Outra presença importante no festival é o Wado (AL), que aparece em nove entre dez listas de melhores do ano com seu último disco Terceiro Mundo Festivo.


Cabruêra (PB), Gigante Animal (SP) e AMP são as bandas inscritas que foram selecionadas para o Grito Rock Porto de Galinhas. Ao todo, mais de 200 bandas de 21 estados, mandaram inscrições para participar do Festival, que acontece em mais de 40 cidades da América Latina.


O Lumo Coletivo é quem está produzindo o evento e promete, além das bandas já citadas, mais 7 para os shows que acontecerão nos dias 30 e 31 de Janeiro, no bar Muru Muru, em Porto de Galinhas, e mais duas atrações gratuitas abrindo as apresentações de cada dia. Além das 12 bandas que farão parte da programação do Muru Muru, haverá mais 3 grupos convidados para participar dos dias de palestras, que acontecerá na semana que antecede os shows, de 26 a 28 de Janeiro, na Livraria Cultura.
Serão cinco dias de Festival promovendo cultura, debates e apresentações no Recife e em Porto de Galinhas.


Mais informações sobre o Grito Rock Porto de Galinhas 2009 em:
http://gritorockporto.blogspot.com/
e-mail: gritotockporto@gmail.com


*** E não se esqueça de participar da campanha Solte o Grito!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

SOLTE O GRITO VOCÊ TAMBÉM!


Como todo mundo já está sabendo, no final de janeiro vai rolar o Grito Rock Porto de Galinhas. E como todo mundo deveria saber, o evento tem como principal característica a organização coletiva e de baixo custo para viabilizar a circulação de bandas e produtores.
Ok.

Nós do Lumo Coletivo estamos puxando os cabelos pra espalhar esse festival por aí com novas formas de divulgação e tivemos uma idéia que envolve você. Sim, vossa senhoria vai trabalhar pelo desenvolvimento da nossa cena. Que lindo!

O conceito é "Grito". A idéia é um vídeo. Você pode usar a câmera fotográfica, a do celular, seja lá o que for e filmar, fazer um
stop-motion, gritar no meio da feira, no meio da missa dominical, no ouvido do guarda de trânsito ou o que der na sua cabeça frenética.
Solte suas idéias. Pode lombrar, que a gente gosta.

Aí você pergunta:
1 – O que eu ganho com isso?
2 – Como eu envio isso?

No que a gente responde:
Primeiro, nós sabemos que todo trabalho merece uma recompensa. No entanto, sabemos também que rapadura é doce mas não é mole. Para ganhar o nosso Kit Grito Rock Porto de Galinhas (com ecobag, camiseta, ingressos para os dois dias de show, cd e otras cositas más), você não vai só gritar para a parede do seu quarto ou para sua vó surda: o prêmio vai para o grito que tiver o maior número de exibições no youtube até o dia 25 de janeiro.

E depois, lembre-se que você estará ajudando na divulgação de um evento feito pelo Lumo Coletivo, organização que está movimentando a cena recifense com shows bacanudos, entre outras tantas coisas. Com o Grito Rock dando certo, um monte de outras coisas legais serão feitas, desenvolvidas, maquinadas, boladas, armadas, engendradas... bom, você entendeu.

Mas calma, não adianta pegar a câmera agora. A gente ainda não respondeu a segunda pergunta. Para os que são novatos do youtube, fizemos um rápido guia. E se você é macaco velho em hospedar videos, saiba que uma revisadinha não mata ninguém.

1 - Câmera na mão, idéia na cabeça? Solte o grito.
2 - Como a promoção é no Youtube, você precisa ter uma conta no site. Como somos amigos, já te damos até o link: http://www.youtube.com/signup?next=/index
3 - Criou a conta? Agora visita aqui o nosso vídeo promo e clica ali embaixo em "Postar uma resposta ao vídeo".
4 - Clique em "Enviar um vídeo" e escolha o arquivo.
5 - Para o título do seu vídeo, sugerimos "Solte o Grito!". Em marcadores, pode botar "Grito Rock Porto de Galinhas". Assim você tem mais chances de aparecer nos resultados de busca.
6 - Terminou de preencher tudo? Clique em "Salvar Alterações" e espere o upload do vídeo terminar.
7 - Tá quase! Copie o link do seu vídeo no Youtube e cole-o em um email endereçado a solteogrito@gmail.com. Esse passo é o que vai oficializar a inscrição do seu vídeo!
8 – Pronto, você já está concorrendo. Agora sua meta é juntar visitas. Ligue pros primos distantes, faça campanha no Orkut, MSN, fotolog, tome proveito da inclusão digital.

Grito Rock Porto de Galinhas. Faça parte, seja amostrado. Dê um grito pela música independente!